quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pequi

O pequizeiro é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.
Em geral, o pequi pode ser encontrado em toda a região Centro-Oeste e nos estados de Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste), Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul), Bahia (oeste), Ceará (sul), e nos cerrados de São Paulo e Paraná. Em Goiás, podem ser encontradas todas as variedades, cuja frutificação ocorre entre os meses de setembro e fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.
O pequi pode ser consumido cozido, puro ou juntamente com arroz e/ou frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, havendo necessidade de um maior cuidado ao roer o fruto para evitar ferimentos nas gengivas. Além do consumo da polpa e do caroço, o pequi também é utilizado na fabricação de óleo, de grande valor culinário, e licor. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser consumido tanto em natura quanto em conserva.
Sua composição é bastante rica em diversos nutrientes essenciais ao organismo. Tanto a polpa como a amêndoa do pequi possuem ácidos graxos importantes para compor uma dieta saudável. Em ambos, os lipídios são os constituintes predominantes, prevalecendo nestes os ácidos graxos oléico e palmítico, importantes para o metabolismo humano. Na polpa, também se detectam um teor elevado de fibra alimentar e a presença de compostos fenólicos e carotenóides totais, os quais estão associados à prevenção de processos oxidativos, conferindo ao pequi a ação antioxidante.

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