terça-feira, 5 de julho de 2011

Figo

O figo não é uma fruta, mas o receptáculo da flor. A verdadeira fruta são os aquênios semelhantes às sementes que se desenvolvem junto com as imperceptíveis flores dentro do figo, é carnoso e possui casca fina e macia. Em seu interior encontram-se os verdadeiros frutos, as sementes e os restos das flores da figueira sendo todo conjunto completamente comestível. Por dentro, a massa rosada ou esbranquiçada é refrescante e se desmancha na boca, podendo variar o sabor entre insípido ou muito doce. Conforme as características de suas flores e formas de frutificação, existem quatro tipos gerais de fícus carica: caprifigo, smirna, comum e São Pedro Branco, sendo que as variedades mais cultivadas em todo o mundo pertencem ao tipo comum. No Brasil, a variedade mais cultivada comercialmente pertence também ao tipo comum.

A figueira-comum (Ficus carica) sua árvore, da família Moraceae é originária da região do Mediterrâneo. Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem, e presume-se que as primeiras figueiras com toda a sua história e seus mistérios tenham chegado às terras brasileiras já no século XVI.

Em geral, o figo é conhecido por possuir uma boa quantidade de açúcar, magnésio, potássio, cálcio, ferro e fibras. O consumo de figos junto com uma fruta cítrica ou outra fonte de vitamina C aumenta absorção de ferro do fruto. Possui também frutose, que é um açúcar diferente e mais digerível do que o açúcar branco. Os figos secos são altamente nutritivos, contribuindo com as Ingestões Dietéticas Recomendadas de cálcio, ferro, magnésio e quantidades razoáveis de vitamina B6 e folato. Tanto o figo fresco quanto o seco são ricos em pectina, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o colesterol do sangue.

Na culinária os figos verdes se destinam basicamente à industrialização de doces em compotas; os figos inchados são usados para a produção do figo-rami, uma espécie de passa de figo; os maduros são para produção de doces em pasta, ou ainda para consumo in natura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário