quinta-feira, 30 de junho de 2011

Kiwi

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mamoeiro

terça-feira, 28 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cajá

domingo, 26 de junho de 2011

Carambola

A carambola é uma fruta cuja beleza encanta as pessoas que a colhem, pois tem uma forma delicada, com 5 gomos compridos de coloração que passa de verde quase translúcido, até um amarelo gema brilhante. Quando cortada ao meio, em sentido transversal, apresenta o aspecto de estrela, com 5 pontas perfeitas. Quando verde, o fruto é adstringente e ’amarra’ a boca e, quando maduro, é adocicado porém ácido. As suas pequenas e exuberantes flores apresentam pétalas em número de 4 a 5, de coloração violeta, bordadas de branco nas laterais, que antes da frutificação, cobrem toda a árvore, exalando um perfume exótico. Suas folhas são verde brilhantes, muito sensíveis.

Por séculos, foi considerada árvore ornamental, chegando até 7 metros de altura. É nativa da Ásia tropical, talvez da Índia e mesmo da China, países onde a população não se atrevia a comer esta fruta exótica. Recebeu o nome científico de Averrhoa carambola e pertence à família das Oxilidaceae.

Somente em 1818, foi introduzida no Brasil, pelo agrônomo francês Paul Germain, que a levou ao Nordeste, mais especificamente para Pernambuco. Depois foram feitas análises químicas que comprovaram sua riqueza em minerais, vitaminas, taninos e ácido oxálico. Daí foi um passo para se espalhar por todo litoral brasileiro, sendo transformada pela indústria alimentícia em geléias, compotas, xaropes, conservas, picles, vinhos e sucos.

Não é recomendado que pessoas com insuficiência renal comam carambola, pois esta fruta possui uma toxina natural que não é filtrada pelo rim destas pessoas, ficando retida no organismo e atingindo o cérebro, podendo levar inclusive à morte. Os sintomas de intoxicação são crise de soluços, confusão mental, convulsões e coma.

A carambola possui as vitaminas A, B1, B2, B5 e C, sais minerais como o fósforo, potássio, cálcio e sódio, além de fibras e ácido oxálico. Das frutas, é a que tem maior concentração de fósforo (matéria-prima para o trabalho dos músculos e nervos). Quem faz uso de antiácidos (tratamentos contra má digestão, gastrite e úlcera) pode ter carência desse importante mineral.

Na medicina alternativa, seu suco é utilizado como fonte de muitos nutrientes e é recomendado para amenizar diarreias e febres. Isso porque a fruta contém tanino, que possui propriedades hemostáticas, anti-sépticas e tonificantes.
É muito usada na gastronomia no preparo de sucos, drinks e saladas, devido ao seu sabor único e à beleza que empresta às preparações.

sábado, 25 de junho de 2011

Cassis

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mamoeiro

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Caqui

O caqui, fruto do caquizeiro, também é chamado de dióspiro em Portugal, nome de origem grega que significa ’alimento de Zeus’.
É originário da Ásia, principalmente China e Japão, e chegou no Brasil, em São Paulo, em 1890. A expansão da cultura só ocorreu a partir de 1920, com a chegada dos imigrantes japoneses que trouxeram outras variedades e o domínio da produção.
É muito cultivada na região sul do Brasil e no estado de São Paulo, pois se adapta melhor em climas amenos e frios (subtropical e temperado). O Estado de São Paulo é o principal produtor brasileiro de caqui, possuindo uma cultura bastante desenvolvida e de relevante importância econômica. A colheita do caqui paulista ocorre de fevereiro a junho, com pico nos meses de março e abril.
Dentre as muitas variedades de caqui, algumas foram trazidas diretamente do Japão e outras foram desenvolvidas no Brasil, visando melhor adaptação às condições climáticas do país, além da busca por uma melhor qualidade dos frutos obtidos.
Algumas variedades não têm sementes. Em relação ao sabor, existem as doces e as chamadas “azedas” ou que “travam a boca”. A variedade vermelha, quando madura, é muito doce e mole, o que requer bastante cuidado em seu transporte. É esta a variedade consumida em Portugal e chamada dióspiro. A variedade conhecida como caqui-chocolate é de cor alaranjada e tem esse nome por conter riscas cor de chocolate em seu interior. É uma variedade mais dura, resistente e menos doce que a vermelha.
O caqui é uma fruta saborosa que atende a diversos tipos de paladares, de acordo com a variedade consumida. É pouco calórica e apresenta quantidades significativas de fibra alimentar e vitaminas A e C. Por esse motivo, pode auxiliar no bom funcionamento do trato gastrointestinal, acuidade visual, na defesa imunológica do organismo, entre outros, além de evitar doenças carenciais, como a hipovitaminose A e o escorbuto. Sendo uma fruta de caldo, contém grande quantidade de água.
Seu maior consumo é na forma in natura, mas, eventualmente, pode ser utilizado em preparações como suco, na forma de passa, doce e receitas culinárias, de acordo com a criatividade do apreciador. Em alguns países, é preparado em uma conserva de vinagre, para acompanhar pratos salgados.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Camu - Camu

O Camu-Camu (Myrciaria dubia) pertence à família Myrtaceae, a mesma da goiaba e da jabuticaba. Espécie silvestre, originária da Amazônia, que ocorre predominantemente ao longo das margens de rios e lagos, com a parte inferior do caule frequentemente submersa. O Camu-camu apresenta elevado potencial econômico com o mesmo nível de importância de outras frutíferas tradicionais da região amazônica, como o açaí e o cupuaçu.


Os frutos são pequenas esferas do tamanho de cerejas, apresentam forma arredondada e coloração avermelhada quando jovem e roxa escura quando maduro. Possuem polpa aquosa que envolve sua semente de coloração esverdeada.

De acordo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a fruta apresenta elevada concentração de vitamina C (2,6g por 100g de fruto), sendo este valor aproximadamente 35 vezes a RDA de vitamina C, proposta para adultos do sexo feminino. O excesso da vitamina C não é armazenado no nosso organismo, sendo eliminado através da urina. Por isso, devemos consumir diariamente alimentos que contenham esta vitamina.

Além de possuir elevado teor de vitamina C, apresenta consideráveis concentrações de flavonóides. Flavonóides são substâncias, antioxidantes e antimutagênicas, isto é, impedem a alteração do código genético celular. Sabe-se também que o Camu-Camu possui grande quantidade de fibras, que ajudam a combater obstipação intestinal e níveis elevados de colesterol, além de estabilizar os níveis de açúcar no sangue.

O Camu-Camu está disponível na forma de frutas frescas, de refrescos, sorvetes, picolés, geléias, doces ou licores, podendo ser utilizado para acrescentar sabor e cor a diferentes tipos de tortas e sobremesas confeccionadas à base de outras frutas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cajá

Cajá

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cajá

O cajá (Spondias mombin L.) é um fruto originário da região tropical do continente americano. O cajazeiro, pertencente à família Anacardiaceae, pode atingir uma altura de 30m e, por isso, é empregado no sombreamente de outras cultivares, como o cacau. Trata-se de uma planta bem adaptada às condições climáticas do nordeste brasileiro, onde a produção ocorre de forma silvestre, com colheita manual dos frutos maduros caídos no chão. O período de safra é variável entre os estados produtores, mas em geral ocorre no primeiro semestre do ano.
No Brasil o cajá é também chamado cajá-mirim ou taperebá. O fruto do cajazeiro é do tipo drupa, ovoide, de até 6 centímetros de comprimento. Possui coloração amarelo brilhante na casca fina e lisa. Sua polpa adocicada, suculenta e ácida é empregada na produção de sucos, néctares, sorvetes, geleias, vinhos e licores. Seu caroço é volumoso, porém leve, e com espinhos, exigindo cuidado para o consumo da fruta in natura.

O extrato das folhas e ramos do cajazeiro contém taninos elágicos, compostos fenólicos responsáveis pela característica adstringente do cajá. Os taninos são antissépticos que protegem a planta, sendo capazes de exercer controle sobre bactérias gram negativas e positivas.

O cajá contém vitamina C, o que lhe confere potencial antioxidante e fortalece o sistema imunológico. A fruta possui ainda minerais como ferro, cuja absorção é favorecida pela presença da vitamina C, cálcio e potássio. O cajá não possui gorduras em sua composição e apresenta baixo valor calórico.
Parte da produção de cajá é comercializada em feiras livres e à beira de estradas, mas as agroindústrias são seu principal destino. Na aquisição, é importante observar se o fruto apresenta consistência firme, casca lisa e com poucas manchas. A conservação deve ser feita em local ventilado.

O cajá habitualmente é consumido com sal quando in natura, o que requer cuidados, já que o consumo excessivo de sal leva à retenção hídrica e elevação da pressão arterial. A fruta preparada com sal e azeite é servida como tira gosto e ainda entra em diversas receitas caseiras, como de geleias, mousses, bebidas e molhos agridoces.

domingo, 19 de junho de 2011

Caju

O nome caju é oriundo da palavra indígena “acaiu”, que em tupi quer dizer “noz que se produz”. O caju é considerado muitas vezes como o fruto do cajueiro, embora seja um pseudofruto. É constituído de duas partes: a parte carnosa do caju, que é um pseudofruto formado pelo pedúnculo e a castanha (fruto).
A parte carnosa do caju é muito apreciada e consumida in natura ou na forma de suco; sorvete; refrigerante; doces em calda; além de possuir elevado teor de vitamina C. Já a castanha tornou-se uma especiaria de luxo, indispensável na culinária nordestina. O tamanho varia de 3 a 5 cm e apresenta coloração escura.
O cajueiro é uma árvore de médio porte, podendo alcançar até 20 m de altura. Suas folhas são eficazes na cicatrização de feridas. A colheita ocorre de julho a dezembro, podendo em alguns casos estender-se até maio. Quando maduro, o caju apresenta cor amarela, vermelha ou roxo-amarelada.

O caju além de ser riquíssimo em vitamina C, é também fonte de betacaroteno (provitamina A), vitamina do complexo B e dos minerais cálcio, magnésio, manganês, potássio, fósforo e ferro. Além disso, fornece carboidratos e sua castanha é uma boa fonte de proteínas e gorduras. Auxilia também na contração muscular, pelo seu conteúdo em minerais. Das folhas novas do cajueiro pode se extrair um suco muito utilizado contra aftas e cólicas intestinais. A raiz pode ser utilizada na medicina como laxante.
O caju bom para o consumo deve estar bem fresco. A casca deve ter cor firme (segundo a variedade), sem manchas ou machucados. Como é uma fruta muito fácil de estragar, deve ser consumido no mesmo dia da compra. Se estiver bem firme, pode ficar guardado na geladeira por dois dias, no máximo.

sábado, 18 de junho de 2011

Cacau

É nativo do méxico e da região amazônica, desde o rio Amazonas até o rio Orinoco.
Quando os espanhóis chegaram na América, os Astecas e os Incas tinham seu Quatzalgault, deus da agricultura. Acreditavam ser este o responsável pelos ensinamentos do plantio e uso do cacau.
No Brasil, os índios preparavam uma bebida fermentada com o cacau. Em 1746, foi introduzido no Brasil, especificamente na Bahia, Maranhão e Pernambuco, onde os “coronéis” proprietários de ricas e enormes fazendas aproveitavam a mão-de-obra barata dos escravos e ex-escravos (após a libertação) para tornarem-se suficientes na produção e comercialização. O cacau tornou-se moeda e símbolo de riqueza, poder e estatus. Foi alvo de contrabando e pirataria dos navegantes holandeses. Foram os espanhóis, no séc. XVII, que conseguiram o monopólio sobre a produção e comercialização do cacau.
Hoje o Brasil é um dos maiores produtores dos belíssimos e deliciosos frutos do cacaueiro, principalmente Ilhéus e Itabuna.
O cacau está presente no dia-dia de todos pelas geléias, refrescos, sucos, vinhos, vinagres, álcool, xarope de capilé, além do pó de cacau e diversos tipos de chocolates em barras, que são produzidos pelas indústrias. Quem é que rejeita uma barra de chocolate? Ninguém!
A matéria prima do chocolate é a semente do cacau. Combinando o leite com açúcar, gordura vegetal, glicose, sal, estabilizantes de ácidos graxos, conservantes, etc., se obtém o chocolate. Percebe-se então que o chocolate não é a mesma coisa que cacau.
O cacau é rico em vitaminas do complexo B, que ajudam a manter a saúde dos nervos, a tonicidade muscular do aparelho gastrointestinal e atuam em casos de depressão.
Sais minerais: fósforo (necessário para o cérebro, formação dos ossos e dentes e contração dos músculos cardíacos), ferro (que ajuda na produção de hemoglobina e oxigenação das hemácias), cálcio, além de proteínas. Contém três tipos de açúcares: frutose, glicose e sacarose. É rico em fibras que ajuda a evitar a prisão-de-ventre.
Suco energizante e vitalizante
Bater no liquidificador 100 gramas de polpa de cacau, uma colher (chá) de guaraná em pó e um copo de água, se quiser pode adoçar com mel. Ingerir pela manhã. Inutilize as sobras.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Buriti

Nome científico: Mauritia vinífera
Buriti, fruto elipsóide, castanho-avermelhado, de superfície revestida por escamas brilhantes. Polpa marcadamente amarela. Semente oval dura e amêndoa comestível. É encontrado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Caem do cacho, de outubro a março, e devem ser coletados no chão. Para que a polpa amoleça e possa ser utilizada, o buriti deve passar alguns dias submersos em água ou envoltos em sacos plástico. Com essa polpa pode-se fazer as mais variadas preparações, também se extrai o óleo e a fécula e da seiva é possível a produção de açúcar.
Da parte vegetativa extrai-se o palmito; do caule retira-se uma seiva adocicada, que contém cerca de 93% de sacarose e da qual fabrica-se o vinho; da medula do tronco retira-se a ipurana, uma fécula cuja qualidade e sabor assemelham-se ao sagu e farinha de mandioca.
Fruto de alto valor nutritivo, é uma das maiores fontes de vitamina A que a natureza oferece. O buriti contém beta caroteno no óleo extraído em uma concentração quase 10 vezes maior do que a do óleo de denê.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Banana

A banana é uma das frutas mais populares e consumidas no mundo. Originária da Índia, a fruta cresce na maior parte das áreas de clima tropical de e, geralmente, é encontrada em todas as épocas do ano por um baixo custo. Isso porque a bananeira é uma planta que se adapta facilmente a diversos tipos de solos e é bem distribuída no território brasileiro e tal fator sem duvida facilita seu custo e consumo, tanto que, o termo popular “à preço de banana” surgiu a partir deste pressuposto.
Fonte alimentar de, principalmente de potássio e vitamina B6, além de vitamina C e ácido fólico e aliada às fibras e açúcares simples, como glicose, sacarose e frutose, que também a compõe, a banana constitui-se um alimento de alto valor nutritivo e de grande potencial para agir como combustível para o organismo.
Por ser fonte de potássio a banana pode contribuir para o controle da pressão arterial em que o excesso de sódio, deve ser balanceado com a adição do potássio, para que haja a manutenção do equilíbrio entre os dois minerais. Além disso, contribui para a prevenção da osteoporose, através da redução da perda de cálcio pelo organismo. Por ser um mineral que participa da contração muscular ele colabora com a ausência de contrações involuntárias nos músculos conhecidas como cãibras e, por isso, atletas, em maioria, costumam ingerir banana antes de competições a fim de garantir melhores desempenhos musculares.
As bananas, quando verdes, possuem sabor adstringentes, comumente conhecido por “trancar” na boca. Isto porque antes da maturação a polpa se constitui basicamente de amido e água. Alguns estudos afirmam que o consumo da massa da banana verde auxilia na prevenção e tratamento de problemas intestinais por ter ação semelhante à fibra alimentar de produzir substâncias que servem como fonte de energia para a produção das bactérias benéficas do nosso intestino.
Dentre as variedades mais conhecidas estão: banana-nanica, banana-maçã , banana-prata, banana-ouro, banana-d’água ou caturra, banana-caiana, banana-pacamã, banana-são-tomé, banana-figo, banana-pacoba e banana-da-terra. As três primeiras são, normalmente, consumidas ’in natura’, por apresentarem sabor mais adocicado. Já as outras, por serem menos doces e mais firmes, são frequentemente utilizadas para preparações, tais como doces, à milanesa, fritas em guarnições, bolos, pastéis, entre outras.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Acerola

terça-feira, 14 de junho de 2011

Melão

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Abacateiro

domingo, 12 de junho de 2011

Açaí

O açaí é um fruto consumido há muito tempo pelos indígenas e moradores da região amazônica. É também largamente utilizado para a produção de um refresco (“vinho” de açaí). Nas regiões sul e sudeste vem sendo popularizado e consumido como complemento alimentar, principalmente pelas pessoas que buscam vigor físico.
É nativo da Amazônia brasileira e o Estado do Pará é o principal centro de dispersão natural dessa palmácea. Na região do estuário do Rio Amazonas que se encontram as maiores e mais densas populações naturais dessa palmeira, adaptada às condições elevadas de temperatura, precipitação pluviométrica e umidade relativa do ar.
O incremento das exportações vem provocando a escassez do produto, a elevação dos preços ao consumidor local e expansão de açaizais manejados.
Além de ter um sabor delicioso e refrescante, é rico em vitamina E, ferro, fibras, fósforo, minerais, gordura vegetal, cálcio e potássio, que, dentre outras propriedades, ajudam a combater os radicais livres. A alta concentração de fibras melhora as funções intestinais. A presença de vitamina B1 e o teor elevado de pigmentos anticianianos, que são antioxidantes, favorecem a circulação sanguínea. Mas seu componente de maior destaque é o ferro, indicado na prevenção de anemias e fortalecimento muscular.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Pará levantou a tabela nutricional do açaí, permitindo concluir que este é o ingrediente perfeito para um café da manhã reforçado e para praticantes de atividades esportivas, crianças e executivos.
Dos frutos do açaizeiro é extraído o vinho, polpa ou simplesmente açaí, como é conhecido na região. O açaí é habitualmente consumido com farinha de mandioca, associado ao peixe, camarão ou carne, sendo o alimento básico para as populações de origem ribeirinha. Com o açaí são fabricados sorvetes, licores, doces, néctares e geléias, podendo ser aproveitado, também, para a extração de corantes e antocianina.

sábado, 11 de junho de 2011

Amora do Mato

A amora-do-mato, amora silvestre, amora preta são os nomes populares mais comuns dessa fruta, que tem suas origens das regiões sudeste e sul do Brasil. Provenientes de arbustos frágeis bastante ramificados e frutos que se dão em forma de cachos de coloração esverdeada passando de vermelha para roxo durante a maturação. É cultivada como cerca-viva à margem de estradas do sudeste e centro-oeste, de preferência áreas de maiores altitudes e clima frio.
A fruta tem sabor doce e um pouco ácido, é nativa do país, pertencendo à família das rosáceas. O comércio da amora natural é praticamente inexistente. Em supermercados pode ser comprada sob forma de geléias, compotas ou xaropes. De qualquer maneira, ao natural é uma fruta extremamente perecível, devendo ser consumida ou usada logo após ter sido colhida.
È rica em fósforo, potásio e cálcio e as vitaminas A, B e C, contém ácido cítrico e tem propriedades depurativas, digestivas e refrescantes. Poderosas propriedades anti-oxidantes, por sua alta concentração de vitaminas C. A amora preta contém pectina em abundância, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue, e é muito recomendada aos que tem o organismo saturado de ácidos, como os que sofrem de reumatismo, gota, artrite.
Segundo a crença popular, o suco de amora quente e adoçado com mel, tem bons resultados em casos de infecções de garganta, amidalite, rouquidão, inflamação das cordas vocais, das gengivas, aftas, etc. As flores frescas são diuréticas e muito úteis no tratamento das vias urinarias. Pesquisas recentes têm demonstrado um potêncial na utilização da amora preta como um corante artificial. Outra grande descobertas é o uso da amora para fins medicinais, como planta anti-cancerígena, pela ação do ácido elágico e também no combate a osteoporose, devido a sua concentração elevada de cálcio (32mg/100g fruto). Também possui uma crescente utilização como tônico muscular na prática esportiva, devido ao alto teor de potássio é encontrado no fruto (196mg/100g fruto).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mamão

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ameixa

A ameixa é o fruto comestível da ameixeira, e é cultivada no Brasil nas terras do baixo São Francisco, em Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal. O seu nome científico é Prunus domestica, e de acordo com o local onde ela é cultivada há variações dessa nomenclatura. Os nomes mais comuns são: ameixeira japonesa (Prunus salicina Lindl.) e ameixeira européia (Prunus domestica L.). É um fruto redondo com uma espécie de bico e de sabor doce.

Existem muitas variações no seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Em média uma fruta pode variar de 3 a 6 cm de largura. A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em pró vitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e com um pouco mais de calorias, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.
De modo geral, as ameixas contém altas concentrações de antioxidantes e são boas fontes de vitaminas A, B, C, E, e ainda cálcio, beta-caroteno e ferro. Ameixas também possuem um alto grau de magnésio, sódio e potássio, que ajudam na manutenção da saúde óssea. Tanto as ameixas frescas como as secas aumentam ainda a absorção de ferro pelo organismo. Graças ao seu conteúdo de fibras e carboidratos, a ameixa é laxativa, recomendando-se o consumo da fruta contra a prisão de ventre e obstipação.
Na produção da ameixa-seca, as frutas são deixadas no pé até que amadureçam completamente. Após secas são colhidas e colocadas para secar entre 15-24h sob condições rigorosamente controladas. As ameixas perdem tanta água neste processo que para se produzir meio quilo de ameixas secas são necessários de 1,5 a 2kg de ameixas frescas.
Na última etapa, as ameixas são banhadas em água quente para que se aumente seu grau de umidade e só então são embaladas para consumo. Vale lembrar que o processo de secagem das ameixas aumenta consideravelmente seu conteúdo de açúcar, o que se por um lado realça o sabor da fruta, por outro eleva também seu valor calórico.

De modo geral, a ameixa consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em preparações como tortas, compotas, geléias, sopas, purês, iogurtes, mousses ou em mistura com figos secos, uvas passas ou nozes raladas.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Acerola

A acerola, originária do mar das Antilhas, América Central, possui uma coloração verde quando em desenvolvimento, passando ao amarelo, e finalmente ao vermelho escuro quando maduro, levando aproximadamente 22 dias desde a floração até a maturação. A forma do fruto em geral é oval, o tamanho de 1 à 3 cm, e o peso de 2 a 16g. O tamanho do fruto varia em função do potencial genético da planta ou tratos culturais.
A acerola é amplamente cultivada nas regiões nordeste e sudeste do Brasil, e devido à forte demanda nutricional, aliada às condições climáticas favoráveis do país, tem gerado oportunidades importantes para o cultivo, processamento e comercialização desta fruta. A aceroleira ganhou grande importância nos anos 40, quando foi descoberto que seus frutos possuíam alto teor de vitamina C. A árvore é bastante rústica e desenvolve-se bem em clima tropical e subtropical. O excesso de chuvas pode provocar a produção de frutos aquosos, pobres em açúcares e vitamina C.

Cada cem gramas de polpa de acerola passa ao organismo humano em média 900 a 1400 mg de vitamina C. Isso representa 100 vezes mais vitamina que o limão e a laranja, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora. Isso fez com que ela fosse conhecida nas Antilhas, seu lugar de origem, como ’milagre vegetal’. O consumo sob a forma in natura é mais indicado que de polpa, devido às perdas vitamínicas e alteração no teor de fibras que ocorrem durante o processamento.

A acerola é rica também em pró-vitamina A, como o beta-caroteno e outros carotenóides, que participam como antioxidantes no sistema biológico. Algumas pessoas utilizam a fruta como um auxílio em, casos de gripe, afecções pulmonares, doenças do fígado, nasais e gengivais.
Outra ação da acerola é no combate à anemia ferropriva (por falta de ferro). A vitamina C contida na fruta atua sob o ferro dos vegetais, melhorando sua absorção e tornando-o mais eficiente no combate a esta carência.

A acerola tem uma ampla utilização gastronômica, podendo ser usada para fazer sucos, doces, sorvetes, geléias, pastas, balas e licores.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Goiaba

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Abacaxi

Abacaxi

domingo, 5 de junho de 2011

Abacaxi

O abacaxi é o fruto do abacaxizeiro, uma planta tropical exigente por necessitar de técnicas culturais cuidadosas e frequentes. Tem origem na América Tropical e Subtropical, incluindo regiões do Brasil Central e Sul, estados do Norte da Argentina e do Paraguai. O cultivo do abacaxi sempre se destacou na fruticultura brasileira, tanto pela qualidade do fruto, quanto por sua rentabilidade.
O abacaxi é composto predominantemente por carboidratos, característica comum das frutas em geral, além de pequena quantidade de proteína e praticamente nula em lipídios. Tem significativa quantidade de vitamina C, importante na prevenção ao escorbuto e aproveitamento do ferro, e também é rica em fibras, que auxiliam na motilidade intestinal e previnem contra doenças como o câncer, além de diminuirem a glicemia e o colesterol sanguíneos.
Por conter uma enzima chamada bromelina, o abacaxi auxilia na digestão, já que esta enzima atua na quebra da proteína e, por esse motivo, pode ser utilizada para amaciar carnes.
Também é conhecido por suas capacidades antiinflamatória e antioxidante, sendo, portanto, recomendado para prevenção de doenças como aterosclerose, artrite, câncer, mal de Alzheimer, entre outras.

O abacaxi pode ser consumido in natura ou industrializado, sob a forma de fatias ou pedaços em calda, pedaços cristalizados, passa, sucos, xarope, geléia, doces, licor, vinho, vinagre e aguardente. Entretanto, os mais utilizados são as fatias ou pedaços em calda, e o suco.

As variedades de abacaxi mais apreciadas são:
- Caiena lisa: frutos grandes, quase cilíndricos, com polpa um pouco ácida, excelente para indústria
- Pérola-de-pernambuco: possui folhas armadas de espinhos, fruto pequeno de formato cônico, polpa doce e saborosa
- Abacaxi-de-boituva: possui folhas armadas, frutos médios, polpa de colorido alaranjado e rico sabor
- Ananás: é a variedade mais azeda da fruta

sábado, 4 de junho de 2011

Abacate

Hoje se encontra espalhado em vários países onde o solo é fértil e há calor suficiente. Foi introduzido no Brasil como espécie cultivável apenas no início do século XIX, e pode ser encontrado na maioria das feiras livres e supermercados. As plantações se concentram predominantemente no interior de São Paulo e Minas Gerais e seu período de safra vai de fevereiro a agosto.

De sabor suave e neutro, o abacate é basicamente constituído por gorduras monoinsaturadas (gordura boa) e 70% de água, deve ser consumido moderadamente por ser muito calórico. É fonte de muitos nutrientes, destacando-se as fibras, lipídeos e glutationa, um poderoso antioxidante.
Seu acentuado valor energético está relacionado ao seu conteúdo em gorduras, responsável pelo aumento do colesterol HDL (considerado o ’bom’ colesterol, pois protege as artérias ao invés de destruí-las).

Mesmo sem poder ser considerado uma fonte protéica, o abacat e contém quantidades muito superiores às demais frutas neste quesito. Rico em vitaminas A, C, B1, B2 e B3, e nos minerais fósforo, cálcio e ferro.

Essa fruta é indicada, principalmente, na alimentação de crianças, por ajudar na formação de ossos e dentes. Para os adultos, o abacate é um importante aliado contra as fadigas física e mental.

Segundo a crença popular, o abacate possui propriedades digestivas, poder afrodisíaco e para quem sofre de dor reumática, o azeite de abacate é um bom remédio. É muito utilizado pela indústria de cosméticos.
Pode ser consumido isoladamente, em saladas temperadas como molhos ou como sobremesa, batido com leite e açúcar. Na culinária mexicana é utilizado para o preparo do guacamole.