A amora-do-mato, amora silvestre, amora preta são os nomes populares mais comuns dessa fruta, que tem suas origens das regiões sudeste e sul do Brasil. Provenientes de arbustos frágeis bastante ramificados e frutos que se dão em forma de cachos de coloração esverdeada passando de vermelha para roxo durante a maturação. É cultivada como cerca-viva à margem de estradas do sudeste e centro-oeste, de preferência áreas de maiores altitudes e clima frio.
A fruta tem sabor doce e um pouco ácido, é nativa do país, pertencendo à família das rosáceas. O comércio da amora natural é praticamente inexistente. Em supermercados pode ser comprada sob forma de geléias, compotas ou xaropes. De qualquer maneira, ao natural é uma fruta extremamente perecível, devendo ser consumida ou usada logo após ter sido colhida.
È rica em fósforo, potásio e cálcio e as vitaminas A, B e C, contém ácido cítrico e tem propriedades depurativas, digestivas e refrescantes. Poderosas propriedades anti-oxidantes, por sua alta concentração de vitaminas C. A amora preta contém pectina em abundância, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue, e é muito recomendada aos que tem o organismo saturado de ácidos, como os que sofrem de reumatismo, gota, artrite.
Segundo a crença popular, o suco de amora quente e adoçado com mel, tem bons resultados em casos de infecções de garganta, amidalite, rouquidão, inflamação das cordas vocais, das gengivas, aftas, etc. As flores frescas são diuréticas e muito úteis no tratamento das vias urinarias. Pesquisas recentes têm demonstrado um potêncial na utilização da amora preta como um corante artificial. Outra grande descobertas é o uso da amora para fins medicinais, como planta anti-cancerígena, pela ação do ácido elágico e também no combate a osteoporose, devido a sua concentração elevada de cálcio (32mg/100g fruto). Também possui uma crescente utilização como tônico muscular na prática esportiva, devido ao alto teor de potássio é encontrado no fruto (196mg/100g fruto).
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