domingo, 19 de junho de 2011

Caju

O nome caju é oriundo da palavra indígena “acaiu”, que em tupi quer dizer “noz que se produz”. O caju é considerado muitas vezes como o fruto do cajueiro, embora seja um pseudofruto. É constituído de duas partes: a parte carnosa do caju, que é um pseudofruto formado pelo pedúnculo e a castanha (fruto).
A parte carnosa do caju é muito apreciada e consumida in natura ou na forma de suco; sorvete; refrigerante; doces em calda; além de possuir elevado teor de vitamina C. Já a castanha tornou-se uma especiaria de luxo, indispensável na culinária nordestina. O tamanho varia de 3 a 5 cm e apresenta coloração escura.
O cajueiro é uma árvore de médio porte, podendo alcançar até 20 m de altura. Suas folhas são eficazes na cicatrização de feridas. A colheita ocorre de julho a dezembro, podendo em alguns casos estender-se até maio. Quando maduro, o caju apresenta cor amarela, vermelha ou roxo-amarelada.

O caju além de ser riquíssimo em vitamina C, é também fonte de betacaroteno (provitamina A), vitamina do complexo B e dos minerais cálcio, magnésio, manganês, potássio, fósforo e ferro. Além disso, fornece carboidratos e sua castanha é uma boa fonte de proteínas e gorduras. Auxilia também na contração muscular, pelo seu conteúdo em minerais. Das folhas novas do cajueiro pode se extrair um suco muito utilizado contra aftas e cólicas intestinais. A raiz pode ser utilizada na medicina como laxante.
O caju bom para o consumo deve estar bem fresco. A casca deve ter cor firme (segundo a variedade), sem manchas ou machucados. Como é uma fruta muito fácil de estragar, deve ser consumido no mesmo dia da compra. Se estiver bem firme, pode ficar guardado na geladeira por dois dias, no máximo.

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