sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cereja

A cereja Prunus avium L. (cereja doce) e Prunus cerasus L. (cereja ácida), fruto da cerejeira, é originária da Ásia e foi introduzida no continente europeu há aproximadamente 20 séculos. Na América do Norte, Europa e Ásia seu consumo é muito comum, existindo nestes locais muitas variedades da fruta. No Brasil, a produção comercial desta fruta é praticamente inexistente, sendo que a maior parte da cereja é consumida na forma industrializada, e quando consumida in natura, na maioria da vezes a fruta é procedente do Chile.

A cereja é uma fruta redonda, pequena, que pode ser encontrada em várias colorações, sendo a mais comum entre as variedades comestíveis a de cor avermelhada ou quase negra. Por possuir um aroma agradável e delicado tornou-se muito apreciada, tanto por crianças, quanto por adultos. No mercado é possível encontrar a cereja-doce e a ácida. A cereja-doce apresenta polpa macia e suculenta, sendo usada no preparo de sobremesas ou servida ao natural. A cereja-ácida possui polpa firme, tendo aplicação na fabricação de conservas, compotas e bebidas como cherry e o kirsh.

Além de saborosa, a cereja possui uma composição nutricional incrível, sendo capaz de fornecer ao organismo carboidrato, lipídeo, proteína, fibra, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, C, B1, B2, niacina e flavonoides. Os carboidratos presentes na fruta são do tipo complexo, o que favorece a manutenção da carga glicêmica da fruta baixa (CG= 7). Isto significa que os açúcares da fruta serão absorvidos pelo organismo de forma bem lenta, mantendo sua glicemia constante, diminuindo a inflamação e controlando a sensação de fome.

Muitas propriedades são atribuídas ao consumo da cereja in natura, tais como: refrescante, diurética e laxativa. Suas fibras contêm pectina, que apresenta efeito laxativo capaz de evitar a obstipação instestinal. A cereja possui ainda ácidos naturais, como: ácido salicílico, que possui efeito antiinflamatório; ácido málico, que confere sabor levemente ácido à fruta. Contém ainda enxofre, um mineral necessário para evitar problemas cardiovasculares e inibir o efeito nocivo proporcionado pelos radicais livres. Apesar dos benefícios, quando consumida excessivamente (200 a 300 gramas por dia) pode favorecer o surgimento de problemas estomacais, uma vez que a mesma atua na estimulação das glândulas digestivas.
Compare a cereja com a acerola

A cereja é nativa da Ásia, sendo bem adaptada ao frio, por isso não é tão fácil encontrá-la por aqui. Já a acerola, também chamada de cereja-das-antilhas, é originária da América Central, estando acostumada com regiões quentes. Quando se fala em vitamina C, a acerola sem dúvida é a mais lembrada fornecendo cerca de 838mg, contra as 5mg presentes na cereja. Para o coração, a cereja é bem vinda, pois além das antocianinas, possui potássio, um mineral importante para o funcionamento do músculo cardíaco.

Para quem deseja manter a saúde óssea a cereja apresenta maior quantidade de fósforo, um mineral que contribui para o fortalecimento dos ossos. Para garantir muita energia para enfrentar as atividades diárias, pode-se consumir a cereja doce, que apresenta mais carboidratos quando comparada com a acerola. Por fim, para afastar problemas oculares, como a cegueira noturna, a melhor opção seria consumir a acerola, visto que a mesma fornece três vezes à quantidade de vitamina A existente na cereja.

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