sábado, 9 de julho de 2011

Graviola

A graviola é citada como originária da América Tropical, mais especificamente da América Central e vales peruanos. Os exploradores espanhóis encontraram-na prosperando na região do Caribe e daí foi distribuída para todas as regiões tropicais no mundo. Data do início do séc. XVI as primeiras referências à espécie, considerada como sendo originária das Antilhas, e já cultivada pelas culturas pré-colombianas na costa peruana. No Brasil, foi introduzida pelos portugueses, também no século XVI, onde é também conhecida como jaca-de-pobre, jaca-do-Pará, coração-de-rainha, araticum-manso e araticum-grande. Nos países de língua inglesa é conhecida como “soursop”, “guanábana” nos países hispano-americanos, “zapote de viejas” no México, “corossolier” nos países de língua francesa, “durian belanda” na Malásia, “Katu-anodo” no Sri Lanka e como “zuurzak” na Holanda.
O fruto é uma baga composta, com peso que varia de menos de um quilo a até mais de dez quilos. Tem uma polpa branca, suculenta e ligeiramente ácida, muito aromática, de sabor agradável. A casca é verde-escura quando o fruto está desenvolvido e verde-clara-brilhante em frutos maduros.
Muito é dito sobre seu uso na medicina natural, propriedades diferentes são atribuídas às diferentes partes da graviola. Geralmente a fruta ou seu suco é tomado para vermes e parasitas, bem como as sementes esmagadas. O óleo que sai da fruta é misturado com óleo de azeitona para combater a nevralgia, reumatismo e artrites. As folhas são utilizadas sob a forma de chás e infusões para combater diabetes e problemas do fígado. Tribos nativas da Guiana usam chá da casca da folha como sedativo e tônico do coração. Estudos são realizados para analisar a efetividade de fitoquímicos presentes na graviola e sua eficácia no combate de doenças.
A polpa congelada da graviola, atualmente, já pode ser encontrada nos mercados europeus, norte-americanos e nas grandes cidades brasileiras. Pode ser consumida “in natura”, no preparo de sucos, sorvetes, compotas, purês, chutneys, geléias, gelatinas, pudins e coquetéis, de sorvetes, cremes, coquetéis, etc. A maneira mais conhecida de se saborear a graviola é sob a forma de creme.
Pouco é dito sobre os aspectos nutricionais da graviola. Podemos dizer que é boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, rica em vitamina C e incrementam o cardápio com vitaminas e minerais.

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