Originária da África Central, onde até hoje existem variedades selvagens, a melancia é cultivada desde a Idade Antiga no Oriente Médio, na Índia e na região onde atualmente fica a Rússia.
Os primeiros registros de seu cultivo vêm do Antigo Egito. Como em outras regiões onde a água potável é rara, a fruta, composta principalmente por água, era utilizada para matar a sede de viajantes e da população em épocas de seca. Talvez por esse papel importante, a melancia era tida em alta estima pelos antigos egípcios.
Os antigos gregos e romanos também apreciavam bastante a melancia. Mas, ao contrário do que aconteceu com várias frutas, não foram eles que difundiram o cultivo da melancia pelo resto da Europa.
A melancia começou a ser cultivada na península ibérica por volta do século 8, introduzida pelos árabes que dominaram a região por vários séculos. Chegou à China no século 10 e às Américas, pouco depois do descobrimento, trazida tanto pelos colonizadores espanhóis quanto pelos escravos africanos.
No Brasil, a fruta foi introduzida pelos escravos de origens Banto e Sudanês. Adaptou-se tão bem ao nosso clima que, em algumas regiões, cresce espontaneamente.
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