Fruta mais popular entre os cítricos, as laranjas são divididas em dois grupos: as doces e as amargas, sendo as primeiras as mais consumidas em todo o mundo.
Surgida na China e na Índia, foi o primeiro ingrediente que teve sua casca utilizada como base de fragrâncias. Documentos antigos apontam que a fruta era valiosa como perfume ou para dar sabor — os chineses mantinham as cascas nas mãos para que o calor facilitasse a dissipação do perfume da casca.
Na época das grandes navegações, os portugueses passaram a cultivar uma espécie de laranja doce, que diziam ser importada da China. Até então, só era conhecida a versão amarga da fruta.
A fama da laranja "portuguesa" se espalhou pela Europa, a ponto de até hoje o termo em grego para laranja ser "portokali".
Entre outras plantas, Colombo também trouxe a laranja para as Américas e podemos dizer que por aqui ela cresceu e se multiplicou. Hoje, o Brasil é o maior produtor da fruta no mundo, grande parte destinada à exportação em forma de suco, seguido pelos EUA. Os dois países, juntos, detêm dois terços da produção mundial.
Produzimos no país basicamente laranjas doces, destinadas ao consumo direto e a produção de sucos.
Das laranjas amargas se fabrica a “marmelada”, item tipicamente consumido na Europa. Diferentemente do que significa para nós, marmelada no linguajar europeu quer dizer geléia de cítricos, principalmente da laranja. Uma das principais características desse produto, preparado com a casca da fruta e açúcar, é seu sabor amargo.
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