segunda-feira, 31 de maio de 2010

Pêssego


O nome do pêssego vem da palavra latina “pérsica”. Ele foi dado à fruta pelos antigos gregos e romanos, já que eles acreditavam ser uma planta vinda da Pérsia.

O pêssego, porém, não veio da antiga Pérsia, atual Irã, e sim da China. Foi domesticado há cerca de 5.000 anos, provavelmente — os vestígios arqueológicos mais antigos são de 4.000 anos atrás, mas acredita-se que o pêssego já era usado na alimentação antes disso.

O pêssego atravessou as fronteiras da Ásia por meio da Rota da Seda, legendária rede de estradas e comércio que ligou o Extremo Oriente à Europa mediterrânea entre os séculos 2 a.C. e 16 d.C. Foi assim que chegou à Pérsia, onde o clima favoreceu a adaptação da fruta.

Foram os gregos e, em seguida, os romanos, que introduziram o pêssego na Europa e contribuíram para sua disseminação. O imperador Romano Pompei, 65 anos antes de Cristo, promoveu extensas plantações de pêssego em várias regiões da Europa ocidental. Nos países do Norte da Europa, que exportavam a fruta, ela era considerada produto dos mais finos e raros.

Os espanhóis foram os primeiros a trazer a fruta para as Américas, introduzindo-a na Flórida, então domínio da Espanha, em 1513. No Brasil, chegou em 1532, com a expedição de Martin Afonso de Souza, mas o cultivo comercial só começou a partir da década de 1970.

domingo, 30 de maio de 2010

Frutas


Frutas

sábado, 29 de maio de 2010

Damasco


Parente próximo da ameixa, o damasco fresco lembra muito um pêssego. A diferença mais visível é a cor, laranja. Por dentro, tem a polpa um pouco menos suculenta do que a do pêssego, e um gosto mais azedinho. Também difere do pêssego por ser, na versão fresca, raro no Brasil.

O damasco seco, no entanto, pode ser encontrado o ano todo no país. Também é conhecido como damasco turco — a Turquia é o maior exportador mundial do produto.

Suas origens são incertas. A Armênia foi, por muito tempo, considerada como o seu local de origem, provavelmente por causa do nome em latim da árvore de damasco, Prunus armeniaca, “ameixa da Armênia”, mas não há comprovação de que o damasco seja originário de lá. Atualmente, a hipótese mais aceita é a de que o damasco é originário da China e da Ásia Central.

Os primeiros registros de cultivo são na China, cerca de três mil anos antes de Cristo. Provavelmente, o damasco chegou à Armênia trazido pelos mercadores que percorriam a Rota da Seda.

Alexandre O Grande é considerado o introdutor do damasco na Grécia. Anos mais tarde, a fruta chegou à Roma e dali se expandiu para a Europa. Os colonizadores ingleses levaram a fruta para o Novo Mundo, incluindo as colônias na Oceania.

Nos Estados Unidos, a maioria das plantações atuais descende das sementes trazidas por missionários espanhóis, principalmente para a região da Califórnia.

Embora o Brasil não tenha as condições climáticas necessárias para o cultivo do damasco, a versão seca é bastante apreciada. Provavelmente, o gosto foi difundido pela grande população de descendentes de sírio-libaneses que imigraram para o país. No Oriente Médio e na chamada “comida árabe”, o damasco seco é um ingrediente muito valorizado e utilizado tanto em receitas doces quanto salgadas.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Frutas


Frutas

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ameixa Preta



Do fruto da ameixeira, planta encontrada em todos os continentes com exceção da Antártica, é produzida o que os brasileiros chamam de ameixa preta, ou seca. O que para nós é obvio, devido ao tom que a fruta ganha ao ser desidratada, pode gerar confusões: a ameixa preta é, em termos botânicos, uma das centenas de variedades da ameixa fresca.


O processo de desidratar ameixas começou, provavelmente, na região do Mar Cáspio, considerada como a área de origem da ameixeira européia, uma das duas únicas espécies de ameixeiras cultivadas comercialmente. A outra espécie é a ameixeira japonesa que, na verdade, é originária da China. A fruta da espécie européia é a mais apropriada para a produção da ameixa seca.


Não se sabe ao certo quando o homem começou a desidratar a fruta. Os antigos egípcios já o faziam: as ameixas eram parte das provisões enterradas junto com os mortos para garantir-lhes sustento em sua viagem ao outro mundo. Entre os antigos gregos e romanos, os poderes laxantes da ameixa seca já eram bastante conhecidos.


A produção quase comercial da ameixa desidratada começou ainda na Idade Média, no sudoeste da França, quando pequenos empreendedores lançaram a ameixa seca de Agen — a variedade Agen, que pertence à espécie européia, é, até hoje, uma das melhores para a fabricação de ameixa seca.


Até o século 19, a ameixa seca era muito utilizada nas grandes navegações, por ser uma rica fonte de nutrientes, que pode ser conservada por um longo tempo. Ela chegou à América do Norte com os pioneiros da colonização, no século 17, que também introduziram o cultivo da ameixeira européia. A espécie japonesa foi introduzida mais tarde, no século 19.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Melão



Fruto de uma planta rasteira da família das cucurbitáceas, o melão pertence ao gênero Cucumis, que inclui vegetais tão diversos quanto o pepino ou o kiwi.


Suas origens são imprecisas: alguns historiadores afirmam que a planta é nativa da Ásia Central, outros, que vem do continente africano.


O fato é que no antigo Egito o melão já era cultivado pelo menos desde 2.400 a.C., como confirmam os registros pintados em tumbas egípcias dessa época. Também é citado no Antigo Testamento, na passagem da travessia do deserto realizada pelo povo judeu sob o comando de Moisés. E na Roma Antiga, manuais do século 3 trazem instruções para o seu cultivo.


O melão chegou à península ibérica, onde é muito apreciado, pelas mãos dos conquistadores muçulmanos, outros grandes apreciadores da fruta — segundo um antigo dito árabe, “aquele que saciar sua fome com melões se encherá de luz”. No século 15, ganhou a França e a corte francesa, que gostava de comer a fruta acompanhada de vinho moscatel.


As primeiras sementes do fruto chegaram às Américas na segunda viagem de Colombo ao Novo Mundo, em 1493. Porém, no Brasil, ele só começou a ser cultivado comercialmente a partir dos anos 1960. Até então, os pés de melão eram plantados no meio de outras lavouras. Era o melão caipira, suculento e perfumado, hoje dificilmente encontrado.


Inicialmente, o cultivo comercial se estabeleceu em São Paulo e no Rio Grande do Sul, mas, a partir dos anos 1980, as plantações se deslocaram para a região Nordeste, já que a planta se desenvolve melhor em clima semi-árido.


Até pouco tempo, as plantações se restringiam ao melão amarelo e ao Honey Dew, conhecido como pingo de mel. Nos últimos anos, outras variedades, como o melão Gália ou o Cantaloupe, começaram a ser plantadas por aqui.


Com 80% de água, o melão é bastante refrescante e, como a maioria das frutas no Brasil, é mais consumido como sobremesa. No sul da Europa, não é raro ser servido como entrada nas refeições. Essa opção foi moda por aqui nos anos 1970, quando o “melão com presunto” era sinônimo de entrada chique em jantares e restaurantes, mas a alternativa praticamente desapareceu dos cardápios.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Uva



Acredita-se que a uva selvagem, nativa da Ásia, espalhou-se pelo mundo muito antes do surgimento do Homo sapiens. Fruto primordial, começou a ser domesticado há cerca de 6.000 anos. Depois disso, não demorou muito para que o ser humano descobrisse a maravilhosa propriedade de fermentação da uva e sua transformação em vinho.


A bebida, desde suas origens, tinha uma conotação divina e era usada ritualmente. Não surpreende, portanto, que a uva, sua ”matéria-prima”, tenha sido venerada pelos povos antigos.


Gregos e romanos se dedicaram a melhorar as espécies de uvas viníferas, mas também apreciavam a uva de mesa, fresca, e as passas, de uva seca.


Com o advento do Cristianismo, o cultivo da uva para a produção do vinho tornou-se essencial — o vinho é central na liturgia da missa. O cultivo da uva de mesa foi deixado de lado, e o consumo da fruta fresca tornou-se algo incomum. Algumas espécies que não serviam para a produção de vinho, como a uva Itália, eram destinadas à alimentação de animais.


Os colonizadores espanhóis e portugueses levaram a uva às suas colônias no Novo Mundo. Assim, podiam ter o vinho indispensável à celebração das missas e à missão catequizadora dos povos indígenas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jacas


Jacas

domingo, 23 de maio de 2010

Framboesas


Framboesas

sábado, 22 de maio de 2010

Açaí


Açaí

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Morangos






Delicado e de sabor marcante, o morango é a principal fruta que dá sabor a geléias e iogurtes no Brasil. In natura, é consumido predominantemente no inverno e na primavera, quando temperaturas mais amenas permitem seu cultivo sem danos.



Originário da Europa e da mesma família das rosas, foi citado em versos do escritor Ovídio, o que atesta sua presença no cotidiano da humanidade há mais de 2.000 anos.



Na América, sempre foi cultivado na costa oeste, nos EUA e no Chile. No Brasil, os primeiros plantios surgiram em meados da década de 1960 e a produção vem crescendo consideravelmente, principalmente no Sudeste e no Sul.



O maior produtor da fruta no Brasil é Minas Gerais, com produção predominante ao sul do Estado, próximo à divisa com São Paulo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mamão


Nativo da América Central, o mamão provavelmente surgiu da fusão espontânea de outras espécies da região. Já apreciado pelos índios da América Latina, a fruta encantou os colonizadores europeus que aqui chegaram. Foi chamado de “fruta dos anjos”, por Cristóvão Colombo.


Os espanhóis e portugueses levaram o mamão para as Filipinas, para a Índia e para alguns países da África. No final do século 17, já era cultivado na maioria das regiões tropicais do mundo.


No século 20, o mamão papaia foi introduzido nos Estados Unidos, e é cultivado no Havaí, o maior produtor norte-americano da fruta.


Mundialmente, os maiores produtores de mamão são o Brasil, a Nigéria, a Índia, o México, a Indonésia, a Etiópia, o Congo, o Peru, a China e a Colômbia.


Consumido preferencialmente ao natural e em sua forma mais doce (quando está bem maduro) no Brasil, o mamão é usado em outros lugares, como nos países asiáticos e nas Antilhas, para o preparo de pratos salgados.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Jabuticabas


Jabuticabas

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pera


Descrita pelo poeta grego Homero como “um presente dos deuses”, a pera, do ponto de vista botânico, não é um fruto, mas sim um pseudofruto. Como a maçã, a designação correta é pomo.

Seja como for, é considerada e adotada como fruta na dieta de países do mundo todo, e é bastante apreciada por sua doçura e sabor suave.

Bem antes de Homero, há cerca de três mil anos, já há indícios do cultivo da pera. São desta época as tábuas de argila encontradas na Suméria em que aparecem desenhos da fruta, ao lado de outras figuras vegetais e humanas. Mas há especulações de que a pereira começou a ser domesticada ainda antes disso, algo entre cinco mil e sete mil anos atrás.

A pereira é originária do Oriente Médio e da região de Caxemira, na Índia. Celebrada pelos gregos, manteve a fama de fruta dos deuses entre os romanos, que difundiram o pomo na Europa. Ali, por meio de cruzamentos, suas variedades foram aumentado, derivadas de duas espécies, as chamadas pera asiática e pera comum. Atualmente, calcula-se que quase mil variedades de pera sejam cultivadas no mundo todo.

Ainda existem algumas espécies de pera selvagem em certas regiões da Ásia Central e do Extremo Oriente, mas os pomos, de pequeno tamanho e pouca quantidade, acabam sendo comido por pássaros antes que possam ser colhidos.

As peras chegaram às Américas com os primeiros colonizadores. Nos Estados Unidos, a primeira árvore foi plantada em 1620. Só mais tarde chegou ao Brasil, onde as condições climáticas não são tão propícias ao seu desenvolvimento. Aqui, o cultivo ainda é pequeno e boa parte da pera consumida é importada, principalmente de outros países da América do Sul, como a Argentina. Entre os maiores produtores de pera nos dias de hoje estão China, Itália e EUA.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Manga


Saborosa, suculenta e versátil, a manga é a segunda fruta tropical mais consumida no mundo, só perdendo para a banana. Apesar de só ter chegado ao Ocidente a partir da época das grandes navegações, rapidamente ganhou fama. Nos países com clima propício, como o Brasil, adaptou-se tão bem que muitos chegam a pensar que é uma planta nativa.
Originária do sudeste asiático, a manga provavelmente foi domesticada na Índia, há pelo menos 4.000 anos antes de Cristo. Neste país, é considerada a rainha das frutas e por muito tempo foi o símbolo da realeza.
Durante as civilizações greco-romanas e a Idade Média, a manga era totalmente desconhecida dos europeus. Ela só foi introduzida nesse continente após a criação das colônias portuguesas na Índia e a ocupação britânica em grande parte do território daquele país.
Os portugueses, que conheceram a fruta em Kerala, estado no sudoeste da Índia, popularizaram o nome manga, do malaiala, língua oficial de Kerala. E também levaram a fruta para suas colônias africanas e, destas, para o Brasil, onde as condições climáticas propiciaram o excelente desenvolvimento da fruta e suas variedades.
Nos Estados Unidos e no México, a manga chegou a partir das Filipinas, fazendo com que a variedade predominante fosse, até recentemente, a Manila. Na Flórida, um dos mais importantes centros distribuidores da fruta, a manga chegou em 1861, vinda de Cuba.
No Brasil, a manga é preferencialmente consumida fresca e no preparo de doces. Na Ásia, além do consumo de variedades mais amargas, a manga verde é muito utilizada em preparações que entram em receitas salgadas, como o chutney. Na Índia, até o caroço da fruta é aproveitado: dele é produzido uma farinha utilizada no preparo do chapati, típico pão indiano com formato que lembra uma panqueca.

domingo, 16 de maio de 2010

Melancia


Originária da África Central, onde até hoje existem variedades selvagens, a melancia é cultivada desde a Idade Antiga no Oriente Médio, na Índia e na região onde atualmente fica a Rússia.

Os primeiros registros de seu cultivo vêm do Antigo Egito. Como em outras regiões onde a água potável é rara, a fruta, composta principalmente por água, era utilizada para matar a sede de viajantes e da população em épocas de seca. Talvez por esse papel importante, a melancia era tida em alta estima pelos antigos egípcios.

Os antigos gregos e romanos também apreciavam bastante a melancia. Mas, ao contrário do que aconteceu com várias frutas, não foram eles que difundiram o cultivo da melancia pelo resto da Europa.

A melancia começou a ser cultivada na península ibérica por volta do século 8, introduzida pelos árabes que dominaram a região por vários séculos. Chegou à China no século 10 e às Américas, pouco depois do descobrimento, trazida tanto pelos colonizadores espanhóis quanto pelos escravos africanos.

No Brasil, a fruta foi introduzida pelos escravos de origens Banto e Sudanês. Adaptou-se tão bem ao nosso clima que, em algumas regiões, cresce espontaneamente.

sábado, 15 de maio de 2010

Figo


Simbolicamente, podemos dizer que o figo existe desde o início dos tempos, já que sua árvore, a figueira, é a primeira planta descrita na Bíblia, no livro do Gênesis. E realmente, traços de sua cultura foram encontrados durante escavações em regiões do Oriente Próximo, em sítios arqueológicos do período neolítico — de 10.000 a 5.000 anos antes de Cristo.

Fenícios, egípcios, gregos e romanos veneravam a figueira e o figo — que, em termos botânicos, não é uma fruta, e sim uma inflorescência.

Na Grécia Antiga, era tão valorizado que foram criadas leis para proibir que os figos de melhor qualidade fossem exportados.

Durante o Império Romano, era considerado sagrado: na mitologia romana, a loba que alimentou Rômulo e Remo, fundadores de Roma, descansou sob uma figueira.

Foram os romanos que levaram o figo da região do Mediterrâneo para o resto da Europa, onde continuou a ser um alimento venerado: na França, por exemplo, onde foi introduzido no final do século 8, era comida de reis. Luis 14, o Rei Sol, mantinha uma plantação no palácio de Versalhes com mais de 700 figueiras só para abastecer a mesa real. E, como com os vinhos e champanhes, os franceses têm hoje os seus figos com “denominação de origem controlada”.

O cultivo do figo foi introduzido no México e no Brasil no século 16, pelos colonizadores espanhóis e portugueses, respectivamente. No século 18, missionários espanhóis trouxeram o figo para a Missão que estabeleceram em San Diego, na Califórnia — por conta disso, Mission é o nome de uma das variedades mais comuns naquela região.

A variedade figo Roxo foi introduzida no Brasil em 1900, por um imigrante italiano, na cidade de Valinhos, em São Paulo. Os italianos ali estabelecidos iniciaram a produção comercial de figo e a variedade ganhou o sobrenome da cidade. O figo Roxo de Valinhos é a única variedade comercial produzida no Brasil, e uma das vinte principais frutas exportadas pelo país.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Laranja


Fruta mais popular entre os cítricos, as laranjas são divididas em dois grupos: as doces e as amargas, sendo as primeiras as mais consumidas em todo o mundo.

Surgida na China e na Índia, foi o primeiro ingrediente que teve sua casca utilizada como base de fragrâncias. Documentos antigos apontam que a fruta era valiosa como perfume ou para dar sabor — os chineses mantinham as cascas nas mãos para que o calor facilitasse a dissipação do perfume da casca.

Na época das grandes navegações, os portugueses passaram a cultivar uma espécie de laranja doce, que diziam ser importada da China. Até então, só era conhecida a versão amarga da fruta.

A fama da laranja "portuguesa" se espalhou pela Europa, a ponto de até hoje o termo em grego para laranja ser "portokali".

Entre outras plantas, Colombo também trouxe a laranja para as Américas e podemos dizer que por aqui ela cresceu e se multiplicou. Hoje, o Brasil é o maior produtor da fruta no mundo, grande parte destinada à exportação em forma de suco, seguido pelos EUA. Os dois países, juntos, detêm dois terços da produção mundial.

Produzimos no país basicamente laranjas doces, destinadas ao consumo direto e a produção de sucos.

Das laranjas amargas se fabrica a “marmelada”, item tipicamente consumido na Europa. Diferentemente do que significa para nós, marmelada no linguajar europeu quer dizer geléia de cítricos, principalmente da laranja. Uma das principais características desse produto, preparado com a casca da fruta e açúcar, é seu sabor amargo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Limão


O limão está, seguramente, entre as frutas mais versáteis que existem. Ele transita facilmente entre pratos salgados, doces e ainda dá uma força na limpeza de utensílios da cozinha.

Antes de tanta praticidade, o limão surgiu na Índia e atravessou o mar Mediterrâneo no último século antes de Cristo, quando os romanos descobriram uma rota direta do mar Vermelho para a Índia.

Durante a Idade Média, o limão era raro e caro — acessível apenas para pessoas muito ricas. Nessa época, era tratado como planta medicinal e integrava receitas registradas de xaropes e conservas.

Não demorou, no entanto, para que a popularidade da fruta começasse a crescer, sobretudo como guarnição de peixes.

Na América, o primeiro local que recebeu as primeiras mudas de limoeiro foi o Haiti.

Os portugueses trouxeram a planta para o Brasil ainda nos primeiros anos após a conquista de nosso território — e foi do Rio de Janeiro que imigrantes levaram a primeiras mudas da planta para a Oceania.

Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de limões, depois da Itália, com destaque para o do tipo tahiti.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Abacaxi



Sobre o abacaxi, não há surpresas: se ele é encontrado com fartura no Brasil e sempre remete à nossa terra, é porque tem suas origens aqui.


As formas primitivas da fruta são originárias das terras brasileiras e se espalharam pelo continente americano provavelmente antes da chegada dos europeus.


É por esse motivo que na maioria das línguas a fruta é chamada de "ananas", que significa "fruta excelente" em tupi guarani. O termo abacaxi, usado no português do Brasil, também se deriva do tupi "iuaka'ti", que quer dizer "fruta cheirosa".


O inglês (pineapple) e o espanhol (piña) fogem à regra: há registros de que a expedição de Cristóvão Colombo teria se impressionado com o sabor da fruta quando desembarcou em Guadalupe, no México, e por se assemelhar ao fruto do pinheiro, o abacaxi ganhou essas denominações.


Nosso país ainda é considerado a terra do abacaxi, sendo um dos maiores produtores da fruta no mundo. No entanto, desde os anos 1990, cedeu os primeiros lugares da produção mundial para a Tailândia, Filipinas e China. O Brasil ainda não domina todas as técnicas que permitem maior produtividade das culturas asiáticas, ainda que tenha uma área maior de cultivo da fruta.


Chamar o abacaxi de fruta, aliás, é apenas uma convenção: botanicamente, é uma infrutescência, quer dizer, um agrupamento de frutos. Cada gomo do abacaxi é, na verdade, um fruto originado do ovário de uma flor. Como são aglomeradas em um eixo, formam uma estrutura compacta e parecem uma fruta única.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tomate


O tomate está tão ligado à culinária italiana que é apenas natural que muitos pensem que ele se originou no Mediterrâneo. No entanto, ele é nativo do México e da América Central — e já integrava o cardápio dos incas e astecas em 700 a.C.
Acredita-se que Cristovão Colombo, depois da sua segunda viagem ao Novo Mundo, teria levado sementes do fruto para a Europa, onde começou a ser cultivado para fins de decoração. Isso porque, fazia tempo, ele carregava a fama de ser venenoso.
O tomate teve que esperar até o século 16 para ganhar um lugar de volta à mesa, no Reino de Nápoles. E mais três séculos para conquistar ampla aceitação. Ainda assim, lá pelos idos de 1800, era cozinhado por horas, afim de perder as toxinas que a maioria das pessoas atribuía a ele.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bananas


Se os brasileiros estranham o conhecimento que os europeus tem sobre os inúmeros tipos de batata que consomem, a população da Europa deve ficar confusa ao se deparar com a variedade de bananas que existem em terras tupiniquins — e o uso que temos para cada uma delas na cozinha.
Segundo dados do IBGE, cada brasileiro consome sete quilos de banana por ano, o que a torna uma das frutas mais populares no país. A banana, porém, não goza desse prestígio somente por aqui: ocupa o posto da fruta mais consumida no mundo.
Apesar de ser muito associada ao Brasil e às regiões tropicais da América, a banana surgiu no sudeste da Ásia.
Há registros do consumo da fruta na Índia, no século 4 d.C, quando Alexandre, o grande, encontrou bananeiras durante lutas travadas no país. Nessa época, já havia bananas na África, que lá chegaram provavelmente através da ilha de Madagascar, mais próxima da Ásia.
Os primeiros europeus que entraram em contato com a fruta foram os portugueses e o fizeram já no século 15, no oeste da África. De lá, levaram mudas de bananeira para as Ilhas Canárias, onde os espanhóis conheceram a planta.
A América abrigou as primeiras mudas de bananeiras no Panamá, quando um religioso trouxe as amostras durante uma missão cristã na região. De lá, se espalhou rapidamente por diversas partes do continente.
Não são poucas as lendas em torno da existência de bananas na América. Há quem defenda a tese de que bananas já eram cultivadas antes da conquista européia, pelos Incas.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor da fruta, atrás da Índia. Embora o país contribua com cerca de 10% da produção mundial, sua exportação ainda é relativamente pequena.

domingo, 9 de maio de 2010

Cerejas


Nativa da Ásia, a cereja se desenvolve em climas frios. Por isso, não é produzida comercialmente no Brasil. A maior parte da oferta da fruta no mercado nacional vem do Chile.
Suas origens estão na Ásia Menor, nas costas do Mar Negro e Mar Cáspio. Aparentemente, povos primitivos dessas regiões utilizavam a cereja para produzir uma espécie de vinho, antes mesmo de a uva ser usada para este fim.
Gregos e romanos disputam o papel de introdutores da cereja na Europa. Os últimos dizem que foi o general romano Lucullus que, após uma guerra vitoriosa na Ásia Menor, trouxe os primeiros ramos de cerejeira para a Europa. Os gregos contestam, afirmando que, 300 anos antes de Lucullus, um autor grego já havia descrito a fruta em detalhes.
Disputas à parte, foi por meio da expansão do império romano que a cereja se expandiu pela Europa. Na Idade Média, já era bastante popular na França, na Inglaterra e na Alemanha.
Ingleses e franceses levaram a fruta para as colônias nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, países onde é bastante cultivada até os dias de hoje.Há muito tempo apreciada para a confecção de tortas, doces e geléias, a cereja ficou ainda mais valorizada com as descobertas recentes sobre as propriedades das substâncias antioxidantes. Ao lado de outras frutas vermelhas, a cereja é rica em compostos que ajudam a prevenir certas doenças inflamatórias e crônicas.

sábado, 8 de maio de 2010

Goiabas


Goiaba é o fruto da goiabeira, árvore da espécie Psidium guajava, da família Myrtaceae. O fruto é constituído de uma baga, carnoso, casca verde, amarelada ou roxa, com superfície irregular, cerca de 8 centímetros de diâmetro.
Em seu interior há uma polpa rosada, branca ou dourada, contendo dezenas de pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem problemas. Somente as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mexerica


Mexerica

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Limões


Limões

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bananas


Bananas

terça-feira, 4 de maio de 2010

Uva


Uva

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Melancias


Melancias

domingo, 2 de maio de 2010

Tangerinas


Tangerinas

sábado, 1 de maio de 2010

Abacates


Abacates