sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Uva

Nome científico: Vitis vinifera
Fruto da videira, a uva é originária da Europa e do Oriente Médio. A videira possui troncos retorcidos e flores esverdeadas e adapta-se a qualquer tipo de clima. Os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais. No Brasil as maiores plantações de uva encontram-se no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Podem ser encontradas nas cores amarelo clara, verde-rósea, azul ou preta. As uvas pretas são mais ricas em fitonutrientes (carotenóides e flavonóides, por exemplo), que são excelentes antioxidantes.

A uva é rica em vários nutrientes. Contém taninos, proteínas e frutose; possui carotenóides (que formam a vitamina A), vitaminas C, D, E, K e do complexo B (inclusive B12, que é rara nos vegetais). Dos minerais, tem potassio, enxofre, silício, ferro, fósforo, magnésio, cálcio, cloro e sódio. O potássio ajuda na prevenção e tratamento de hipertensão; o ferro é importante para evitar anemia e para o sistema imune; o fósforo ameniza o cansaço e a fadiga; e o cálcio previne osteoporose e cãimbras.

Há alguns compostos que estão presentes principalmente na casca e nas sementes da uva. Na casca, por exemplo, há quercitina e flavonóides. Os flavonóides tem importante papel na hidratação da pele, como antiinflamatório, aumenta o ’colesterol bom’ (HDL) e é um antioxidante. A quercitina é um pigmento vegetal que regulariza os níveis de colesterol do sangue e a ação plaquetária e células sanguíneas, importantes para a coagulação. Já nas sementes há polifenóis, que previnem o rompimento das fibras elásticas, preservando a firmeza e a elasticidade da pele, e também é um antioxidante. Nas sementes de uva preta (Isabel) há grande quantidade de proantocianidinas (PCO), que são os melhores antioxidantes e unem-se às fibras de colágeno. O resveratrol, contido tanto na casca quanto nas sementes tem grande poder de combate aos radicais livres, impedindo que induzam o surgimento de câncer; retardando o envelhecimento; e previnindo doenças circulatórias, derrame cerebral e formação de placas de gordura. Também traz melhoras nas funções renal (eliminação de ácido úrico) e hepática, e alivia a retenção de líquidos.

A uva pode ser consumida de várias formas: natural, sucos, vinhos, geléias, sorvetes, bolos, pudins, em passas, dentre outras. O extrato da uva age no combate à anemia, fadiga, estresse e ao desenvolvimento de cancêr; e tem efeitos positivos em distúrbios hepáticos e hipoglicemia. O vinho tinto, produzido pelo processo de fermentação da uva, quando consumido moderadamente durante as refeições colabora na prevenção de doenças cardiovasculares. Contudo, o consumo elevado pode atuar na formação de coágulos e pressão alta. O fruto seco (cor escura) ajuda no controle da labirintite, aumenta a secreção biliar e estimula o sistema nervoso. O consumo da fruta in natura é aconselhado longe das refeições principais pois fermentam facilmente no estômago.

As uvas mais conhecidas são:

Itália
Sua polpa é bastante saborosa e frequentemente é consumida in natura. Pode ter coloração rósea, sendo chamada de uva Rubi.




Isabel
Com sabor característico de uvas lambruscas, é consumida natural, utilizada na fabricação de vinhos, sucos, vinagre e geléias.



Moscato

É utilizada na fabricação de vinhos secos ou licorosos devido ao seu potencial de açúcar e sabor acentuado.




Sangiovese

Usada na fabricação de vinhos jovens para serem consumidos no dia-a-dia.






Tannat

Rica em compostos fenólicos (antioxidantes), é utilizada na fabricação de vinhos.



Merlot

O vinho produzido é rico em compostos fenólicos e em álcool.






Thompson

É a uva mais plantada no mundo e não possui sementes, sendo utilizada para produzir passas.

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