O Tucumã, fruto de uma palmeira amazônica, de polpa grudenta e fribrosa , segundo Chaves (1947) é riquíssima em vitamina A, tendo a vitamina 90 vezes mais que o abacate e 3 vezes superior a da cenoura, possuindo também alto teor de vitamina B (tiamina) e alto teor de vitamina C, rivalizando com os cítricos..
O tucumà possui também alto valor energético (247 calorias por 100 gramas), além de glicídios (19,1%), lipídicos (16,6%) e protídeos (3,5%).
Sendo assim, mesmo ignorando o fato, as populacões amazônicas estão bem beneficiados pelo suprimento vitamínico do tucumã.
Os indígenas usam as folhas da palmeira para confeccionar cordas dos arcos, redes para pesca e para dormir. Da madeira, dura e resistente, fazem muitas coisas, além de utilizarem o óleo da polpa e da amendoa, que além de cosmetíveis, usam-no para untar corpo e cabelo.
Na capital do Amazonas, Manaus, é grande o consumo do tucumã. Muito conhecido, o X caboquinho, sanduíche de pão com lascas de tucumã , pão francês e queijo coalho, faz a alegria dos manauaras nos mercados, lanches e padarias da cidade.
Descrição do fruto
Nome científico: Astrocaryum vulgare Mart.
O tucumã é espécie nativa do norte da América do Sul, possivelmente do Pará, onde tem seu centro de dispersão. Distribuído até a Guiana Francesa e Suriname.
Fruto do tucumanzeiro, palmeira que chega a alcançar 10m de altura.
Essa palmeira produz cachos com numerosos frutos de formato ovóide, casca amarelo-esverdeada e polpa fibrosa, amarela, oleaginosa característica, que reveste o caroço.
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