quarta-feira, 31 de março de 2010
Cupuaçu
As sementes de cupuaçu, por seu alto teor de gordura, prestam-se à fabricação de chocolate e já foram utilizadas para esse fim, em lugar das sementes de cacau. Por esse emprego, o cupuaçu recebeu no passado nomes como cacau-do-peru e cacau-de-caracas.
Pertencente à família das esterculiáceas e ao mesmo gênero do cacau-verdadeiro, o cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é uma árvore de porte médio, nativa da Amazônia, que passou a ser cultivada em quase todo o Brasil, exceto nos estados do sul.
Os galhos são longos e grossos, mas flexíveis. As folhas, muito grandes, chegam às vezes a cinqüenta centímetros de comprimento. As flores, de coloração vermelho-escura, brotam dos galhos e se dispõem em panículas ou cachos compostos.
O fruto do cupuaçu mede cerca de 15cm de comprimento por dez de diâmetro. Tem a casca marrom, lenhosa e enrugada, e encerra numerosas sementes envoltas em polpa branca, muito utilizada na produção de refrescos, sorvetes e doces, comuns em vários estados, mas típicos do Pará. A multiplicação do cupuaçu se faz por sementes.
Os pés começam a frutificar, em geral, por volta do oitavo ano.
terça-feira, 30 de março de 2010
Camu Camu
Arbusto de pequeno porte, podendo atingir até 3 m de altura, caule com casca lisa.
Folhas avermelhadas quando jovens e verdes posteriormente, lisas e brilhantes. Flores brancas, aromáticas, aglomeradas em grupos de 3 a 4. Fruto: Arredondado, de coloração avermelhada quando jovem e roxo- escura quando maduro. Polpa aquosa envolvendo a semente de coloração esverdeada. Frutifica de novembro a marco.
Cultivo: Espécie silvestre que ocorre predominantemente ao longo das margens de rios e lagos,com a parte inferior do caule e freqüentemente submerso. O camu-camu, de acordo com resultados obtidos em experimentas realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), apresenta alto valores nutritivos e, em especial, possui uma concentração de vitamina C em sua polpa superior ao da acerola.
Técnicos do INPA estão, também, fazendo experimentos que procuram viabilizar comercialmente o seu cultivo, tornando a planta mais produtiva. Para quem conhece os teores de ácido ascórbico - ou vitamina C - contidos na acerola e a dimensão dos valores e ganhos obtidos em sua exploração econômica, estas são importantes afirmações Fruto de planta nativa da Amazônia, o camu-camu cresce em arbustos ou pequenas árvores e se encontra disperso em quase toda a região.
Pode ser encontrado, invariavelmente, à beira dos igarapés, rios ou em regiões permanentemente alagadas, onde a parte inferior de seu caule pode ficar imersa. Os frutos do camu-camu são pequenas esferas do tamanho de cerejas, de casca mais resistente do que a acerola, lembrando a jabuticaba: sua casca, ao se romper na boca, deixa escapar o caldo da polpa, que fica envolto em uma semente única. Apresentam uma cor avermelhada que, à medida que vão amadurecendo, passam a um roxo enegrecido.
Muitas vezes, as frutinhas são encontradas em tamanha quantidade, que o colorido que dão à margem das águas amazônicas chama a atenção de qualquer pessoa. Em Roraima onde ela pode ser encontrada em profusão, há até mesmo um bairro da cidade de BoaVista que tomou emprestado da fruta o nome de caçari pelo qual é mais conhecido na região. Apesar de tanta abundância, o brasileiro nativo ainda não aprendeu a aproveitar de toda a generosidade dessa planta.
Quando muito, o camu-camu é utilizado como passatempo e tira-gosto pelos pescadores nas longas horas em que permanecem à beira d'água, próximos aos arbustos repletos. Na pescaria, a fruta é também utilizada como isca para o tambaqui, um dos melhores e mais comuns peixes amazônicos. Atualmente, é na Amazônia peruana onde vamos buscar algumas lições para a utilização desta fruta.
Ali, o camu- camu é pouco consumido in natura. Por ser bastante ácido, apesar de doce, é fruta preterida para o preparo de refrescos, sorvetes, picolés, geléias, doces ou licores, além de acrescentar sabor e cor a diferentes tipos de tortas e sobremesas confeccionadas à base de outras frutas. Em todos os casos, a casca deve ser acrescentada juntamente com a polpa suculenta da fruta, pois, é ela que concentra a maior parte de seus teores nutritivos e que carrega sua bonita e atraente coloração vermelho- arroxeada.
O camu-camu é uma espécie tipicamente silvestre, mas com um grande potencial econômico capaz de colocá-lo no mesmo nível de importância de outras frutíferas tradicionais da região amazônica, tais como o açaí e o cupuaçu. Mas não é apenas ali que o camu-camu tem futuro: em São Paulo, no Vale do Ribeira, região de mangues e de clima quente e úmido semelhante ao da Amazônia, a planta já começou a ser cultivada com sucesso.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Tucumã
O Tucumã, fruto de uma palmeira amazônica, de polpa grudenta e fribrosa , segundo Chaves (1947) é riquíssima em vitamina A, tendo a vitamina 90 vezes mais que o abacate e 3 vezes superior a da cenoura, possuindo também alto teor de vitamina B (tiamina) e alto teor de vitamina C, rivalizando com os cítricos..
O tucumà possui também alto valor energético (247 calorias por 100 gramas), além de glicídios (19,1%), lipídicos (16,6%) e protídeos (3,5%).
Sendo assim, mesmo ignorando o fato, as populacões amazônicas estão bem beneficiados pelo suprimento vitamínico do tucumã.
Os indígenas usam as folhas da palmeira para confeccionar cordas dos arcos, redes para pesca e para dormir. Da madeira, dura e resistente, fazem muitas coisas, além de utilizarem o óleo da polpa e da amendoa, que além de cosmetíveis, usam-no para untar corpo e cabelo.
Na capital do Amazonas, Manaus, é grande o consumo do tucumã. Muito conhecido, o X caboquinho, sanduíche de pão com lascas de tucumã , pão francês e queijo coalho, faz a alegria dos manauaras nos mercados, lanches e padarias da cidade.
Descrição do fruto
Nome científico: Astrocaryum vulgare Mart.
O tucumã é espécie nativa do norte da América do Sul, possivelmente do Pará, onde tem seu centro de dispersão. Distribuído até a Guiana Francesa e Suriname.
Fruto do tucumanzeiro, palmeira que chega a alcançar 10m de altura.
Essa palmeira produz cachos com numerosos frutos de formato ovóide, casca amarelo-esverdeada e polpa fibrosa, amarela, oleaginosa característica, que reveste o caroço.
domingo, 28 de março de 2010
Taperabá
sábado, 27 de março de 2010
Cumbucá
Família Botânica: Myrtaceae
Nome Popular: cambucá, cambucazeiro, cambucá-verdadeiro.
Características Gerais: Seus frutos são comestíveis e muito saborosos para o consumo "in natura" e são procurados por várias espécies de pássaros, podendo ser empregados em reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Pupunha
Nem todos esses filhotes chegam a frutificar e os estéreis podem ser aproveitados para a obtenção de palmitos, sucedâneos perfeitos dos palmitos de açaí e juçara, espécies já por demais submetidas à devastação extrativa.
Em condições naturais, a pupunha começa a frutificar em grandes cachos aos cinco anos, tempo que se reduz à metade em condições especiais de cultivo. As flores masculinas caem após liberar o pólen e as femininas desenvolvem-se em pequenos frutos vermelhos, amarelos ou alaranjados, com cerca de cinco centímetros de diâmetro.
Muito ricos em vitamina A e com expressivo teor de proteínas e amidos, podem ser comidos cozidos em água e sal e se prestam também à extração de óleo e à produção de farinha. Dos resíduos, faz-se ração para animais.
A partir da década de 1970, a pupunha tornou-se alvo de pesquisas para o cultivo intensivo em outras áreas. Na Bahia, primeiro estado extra-amazônico a cultivar a espécie, a colheita da pupunha vai de novembro a março.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Araçá-boi
O fruto arredondado, de cor amarelada quando maduro, contém muitas sementes e é bastante aromático. O araçazeiro é utilizado em várias aplicações. Seus frutos de sabor delicioso são consumidos ao natural ou usados como ingrediente na produção de doces, sorvetes e bebidas. Suas folhas e os brotos novos fornecem matéria corante. Suas raízes são tidas como diuréticas e antidiarréicas. A casca pode ser utilizada para a aplicação em curtumes.
Quanto ao aspecto nutritivo, o araçá-boi possui vitamina A, B, C, além de altas taxas de proteína e carboidratos. A espécie apresenta potencial para conquistar um lugar de destaque no mercado nacional e internacional, principalmente como refresco natural, podendo ainda ser comercializada como polpa congelada ou suco engarrafado.
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Baru
Nome Científico: Dipteryx alata Vog.
Família Botânica: Leguminosae – Papilionoideae
Origem: Matas e Cerrados do Brasil Central.
Características da Planta: Árvore de até 25 m de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro. Copa densa e arredondada. Folhas compostas por 6 a 12 folíolos de coloração verde-intensa. Flores pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro.
Fruto: Fruto castanho com amêndoa e polpa comestíveis que amadurecem de setembro a outubro.
Cultivo: Planta característica de cerrados e matas em terrenos secos. De crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes.
O baru, cumbaru ou cumaru, árvore fruteira nativa do planalto central do Brasil, na região dos cerrados do centro-oeste, está ameaçada de extinção.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Calabura
Origem e dispersão: Nativa do México à Colômbia. Foi introduzida no Brasil pelo Instituto Agronômico, há mais de 30 anos. Adaptou-se muito bem em São Paulo.
Clima e solo: Adapta-se em climas tropicais e subtropicais e prefere solos leves.
Propagação: Propagada por
sementes, entra em produção aos 2 ou 3 anos.
Utilização: Os usos do fruto, além do consumo ao natural, podem ser para a confecção de geléia. A planta, por crescer rapidamente, pode ser usada como ornamental, ou para quebra-vento.
domingo, 21 de março de 2010
Pistache
Características: o pistáchio é uma planta arbustiva ou arbórea, o fruto é uma drupa seca, de forma ovóide alargado.
Clima e Solo: em outras regiões produtoras, tem-se notado boa adaptação nas áreas cultivadas com a videira. Com relação ao solo, a principal limitação é a drenagem, já que as plantas não toleram solos encharcados.
Propagação: o pistáchio pode ser propagado por sementes ou por enxertia de borbulhia.
Variedades: nos Estados Unidos e na Aústrália a maioria dos plantio é feita com o cultivar produtor Kerman e ‘Peters’ com polinizadores. O cultivar Sirora tem sido considerado com menos exigente em frio hibernal.
Utilização: com o Brasil não existem plantios comerciais, os pistáchios consumidos são importados, na maioria dos casos, na forma industrializada.
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Uva
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Vitales
Família: Vitaceae
Gênero: Vitis
INFORMAÇÕES
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A árvore que produz este fruto chama-se videira, também conhecida como parreira.
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Possui um formato arredondado, podendo ser, de acordo com a espécie, da cor preta, rosada ou verde.
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Existem diversas espécies de uva, porém as mais conhecidas no Brasil são: uva itália, niagara, branca e rosada.
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É uma fruta rica em sais minerais, tais como: cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio e potássio.
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Possui também, em quantidade razoável, vitaminas (complexo B e vitamina C).
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Não é muito calórica, pois 100 gramas de uva possui, aproximadamente, 50 calorias.
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É muito utilizada para a fabricação de sucos, doces, vinhos e geléias.
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O sabor da uva varia muito de acordo com o tipo de solo, podendo ser doce, cítrico ou ácido.
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É uma fruta típica da região asiática, sendo que o plantio foi introduzido no Brasil na época da colonização portuguesa (século XVI).
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Buffaloberry
terça-feira, 16 de março de 2010
Achachairu
O achachairu, antigamente denominado Rheedia spp, pertence ao gênero Garcinia. Em 1703, Plumier descobriu pela primeira vez uma espécie deste gênero , com o nome de Van Rheedia. Esta planta foi descrita por Linnaeus en 1753.
Há poucos estudos consistentes sobre esta espécie. Encontra-se em grande quantidade no departamento de Santa Cruz, na Bolívia.
Todos acharam estranho essa fruta.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Grumixameira
A grumixama (Eugenia brasiliensis Lam., famíliaMyrtaceae) é uma árvore brasileira da Floresta Pluvial da Mata Atlântica, também chamada grumixaba, grumixameira, cumbixaba, ibaporoiti.
Árvore de até 15 m de altura, nativa das Matas primárias desde a Bahia até Santa Catarina, em mata aluviais e encontas suaves, é hoje rara.
Seus frutos - bagas globosas, de uma ou duas sementes -, além do consumo humano.
Todos gostaram da história.
domingo, 14 de março de 2010
Litchi
A Lichia é o único membro do gênero botânico pertencente à família Sapindaceae. É uma fruta tropical que é encontrada principalmente naChina, índia, Madagascar,Nepal, Paquistão, sul e centro de Taiwan, a norte do Vietname, Indonésia, Tailândia, Filipinas, África do Sul e do México. É uma fruta de gosto doce
É uma árvore de tamanho médio, atingindo 15-20 m de altura, com folhas alternadas, cada folha 15-25 cm de comprimento, com 2-8 folíolos laterais 5-10 cm de comprimento; o terminal folheto está ausente. As novas folhas jovens são um vermelho brilhante de cobre, em primeiro lugar, antes de se tornar verde como expandir a sua plena dimensão. As flores são pequenas, verde-branco-amarelado ou branco.
Os frutos produzem em cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida sucosa e de excelente sabor, lembrando ao de uva itália e não é aderente ao caroço. Se presta para consumo ao natural, para a fabricação de sucos, compostas e ainda para a passa.
A lichia contém alto índice de vitamina C, além de possuir as do complexo B, sódio, cálcio e potássio.
A Dona Benta queria ter essa fruta no seu pomar.
sábado, 13 de março de 2010
Amoras e Framboesas
A Narizinho ensinou todos a diferenciarem a amora da framboesa.
A amora é um fruto vermelho, mas pode variar segundo a espécie.Algumas amoras chegam a ficar quase preta quando estão maduras. A amora é um fruto que pode ser cultivado em todo o Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de solo. A amora vem da árvore chamada amoreira original da Ásia. Possui muitas folhas que proporciona uma sombra confortável e a árvore não fica muito alta.
A amora é um fruto rico em vitamina C que dá ao organismo humano muita resistência para os ossos, dentes e vasos sanguíneos além de prevenir contra doenças. É bastante usada no tratamento de aftas, amigdalite, bronquite, queda de cabelo, catarro, diarréia e doenças nas cordas vocais.
A framboesa por sua vez, é bastante confundida com a amora. A framboesa é um fruto vermelho vivo que também pode ficar quase preta quando muito madura. A framboesa é um fruto de centro oco enquanto a amora é um fruto com polpa homogênea. A framboesa para ser cultivada necessita de cuidados específicos como na temperatura que não deve ser maior que 7ºC.
Tanto a amora quanto a framboesa são usadas na preparação de doces, geléias, compotas, iogurtes entre outros. Podemos perceber então, que existem diferenças visíveis entre amoras e framboesas tanto nas características como no uso medicinal. Mas, podem ser usadas para o mesmo fim em produtos alimentícios.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Macadamia
A macadâmia é um fruto extraído de uma árvore com o mesmo nome. Esta árvore é originária da Austrália. Existem duas espécies: a Macadamia integrifolia, que é originária de Queensland onde cresce em florestas muito úmidas s. e a M. tetraphyll originária da Nova Gales do Sul . O seu nome vem do facto do seu descobridor ter sido o médico australiano chamado John McAdam.
A macadâmia foi introduzida no Havai por volta de 1881, ond foi usada como planta ornamental e na reflorestação do arquipélago As macadâmias são comercialmente um produto muito importante na Austrália, África do Sul e América Central. Os seus frutos em forma de noz (nozes de macadâmia) são muito utilizados na culinária, em especial em produtos de doçaria.
Todos acharam estranho essa fruta.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Buriti
O termo buriti é a designação comum a plantas dos gênero Mauritia, Mauritiella, Trithrinax e Astrocaryum, da família das arecáceas (antigas palmáceas). Contudo o termo pode e referir ainda à Mauritia flexuosa, uma palmeira muito alta, nativa de Trinidad e Tobago e das Regiões Centro e Norte da América do Sul, Venezuela e Brasil, predominantemente nos estados da região norte, em especial no Pará e Maranhão, mas também encontra-se nos estados do, Piauí, Bahia, Ceará Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo.
É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu.
Seu fruto é uma fonte de alimento privilegiada. Rico em vitamina A, B e C, ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. Consumido tradicionalmente ao natural, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolés, licore, sobremesas de paladar peculiares e na alimentação de animais.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Tâmara
A tamareira (do hebraico tamar) ou datileira (Phoenix dactylifera) é uma palmeira extensivamente cultivada pelos seus frutos comestíveis, as tâmaras. Pelo fato de ser cultivada há milénios, a sua área natural de distribuição é desconhecida, mas seria originária dos oásis da zona desértica do norte de África, embora haja quem admita uma origem no sudoeste da Ásia. É uma palmeira de média dimensão, de 15 a 25 m de altura, por vezes surgindo em touceira, com vários troncos partilhando o mesmo sistema radicular, mas em geral crescendo isolada. As folhas são frondes pinadas, com até 3 m de comprimento, com pecíolo espinhoso e cerca de 150 folíolos. Cada folíolo tem cerca de 30 cm de comprimento e 2 cm de largura.
As tâmaras possuem coloração avermelhada e são frutos fibrosos de sabor agridoce.
terça-feira, 9 de março de 2010
Fruta Pão
A fruta-pão (nome científico: Artocarpus altilis) é uma árvore que chega a medir até 15 m, da família Moraceae, de raiz vermífuga, folhas grandes, coriáceas, penatipartidas, flores apétalas, pequeninas, as masculinas em espiga e as femininas em receptáculos onde se formam os frutos compostos. Nativa da Ásia, é cultivada em várias regiões tropicais, por seus múltiplos usos medicinais, para extração de fibras da casca, pelo cerne resistente da madeira e pelos frutos.
Também é conhecida como árvore-do-pão (TIM), castanheira, fruta-de-pão, fruteira-pão e rima.
Foi trazida na colonização para o Brasil, mas quando o império português chegou, foi banida por ordem do imperador e quase dizimada completamente.
Todos acharam engraçado o nome dessa fruta.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Calabaça
Árvore brasileira também conhecida como calabaça ou árvore da cuia. Seu fruto, depois de lavado e seco, é utilizado como caixa de ressonância em berimbaus (instrumento musical afro-brasileiro). Não é usado como recipiente para água e alimentos porque pode ser tóxico, ao contrário da cabaça que é comestível.
Presente no cerrado no centro-oeste, sudeste, norte e nordeste do Brasil, seu nome científico é Crescentia cujete L.; Bignoniaceae. As sementes de elevado conteúdo proteico podem ser consumidas depois de cozidas
A Dona Benta não quis ter essa árvore do pomar, já que ela é tóxica.
domingo, 7 de março de 2010
Groselha
A groselha é o fruto da groselheira. A groselha é usada para a fabricação de xaropes, algo apreciado entre portugueses e brasileiros como bebida quando misturado a água (natural ou gasosa), ou ainda leite. Também faz parte da culinária de alguns países europeus, principalmente os do norte da Europa.
Foto: A árvore da groselha
A Tia Nastácia foi colher grodelhas para fazer um xarope, pois estava com dor na garganta.
sábado, 6 de março de 2010
Tamarilho
O Tamarilho por vezes escrito tamarillo, tomate japonês, tomate inglês ou tomate arbóreo (estes dois últimos nomes usados na Madeira), é o fruto da espécie Solanum betaceum, pertencente à família Solanaceae.
Nativa dos Andes na América do Sul, é rica em vitamina A. É apreciada ao natural e seu sabor agridoce também pode ser explorado com sucesso no preparo de sucos, geleias ou compotas, salada de frutas e molhos para acompanhar carnes.
É comercialmente cultivada na Nova Zelândia, Califórnia e Portugal. No Brasil, a fruta é cultivada em quintais, principalmente nos estados da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo. Na Bahia recebe o nome de "tomatão" e em São Paulo de "tomate francês". Na região sul de Minas Gerais é popularmente conhecida como "tomate de árvore". Em Portugal também é conhecida como "tomate brasileiro".
Nasce em uma árvore de pequeno porte, que não requer cuidados especiais, mas que sofre bastante com as geadas pelo que necessita de ser protegida no Inverno. Propaga-se por semente e por estacas dos ramos.
Todos gostaram da história
sexta-feira, 5 de março de 2010
Abieiro
A árvore é perenifólia, lactescente, com altura de 6 a 24 m.
As folhas, cartáceas, são glabras, dispostas na extremidade dos ramos, e medem de 5 a 20 cm de comprimento.
As inflorescências em fascículo ficam sobre os ramos finos, e as flores miúdas são perfumadas. Formam-se em dezembro-janeiro no sudeste.
O seu fruto globoso ou elipsóide apresenta coloração amarela e algumas variedades apresentam várias estrias verdes que riscam o fruto no sentido longitudinal. Possui casca lisa, baga translúcida, branca ou amarela, mucilaginosa e doce; pode conter em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas. Amadurece entre maio e junho.
Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais.
Na América do Sul: Bolívia, Brasil, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e as três Guianas.
No Brasil ocorre na Amazônia (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Mato Grosso) e na mata Atlântica da costa de Pernambuco até o Rio de Janeiro.
Na América Central: Costa Rica, Nicarágua e Panamá.
Todos gostaram da história e quiseram exprimentar essa fruta.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Uva de Urso
quarta-feira, 3 de março de 2010
Serigüela
Serigüela, cirigüela ou ciruela (Spondias purpurea) é o nome de uma árvore das anacardiáceas e também do seu fruto. É uma árvore de porte médio, podendo atingir até 7 metros. Originária das Américas (Central e do Sul), é bastante comum na Região Nordestina do Brasil.
A serigüela encontra-se no sul do México, América Central, Antilhas, Brasil (Cerrado e Caatinga), do nível de mar a 1200 metros de altitude. Tem ocorrido exemplares desta árvore em cidades do estado do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, sendo encontrada inclusive no paisagismo. Há diversos exemplares da fruta vermelha em chácaras do Distrito Federal. A região sul do Ceará é hoje a maior produtora de serigüela no Brasil.
Sua frutificação se dá nos meses de outubro e novembro, sendo colhida entre os meses de dezembro e janeiro. Está adaptada a solos fracos e com baixa pluviosidade. Sendo lavoura permanente, e de uso pouco difundido, não há apreciação econômica senão para produção sazonal em pequenas plantações.
A seriguela dificilmente se propaga por sementes, sendo multiplicada por estacas de 30 a 50 centímetros de comprimento e de 7 a 12 centímetros de diâmetro. A melhor época de plantio das estacas no semi-árido nordestino compreende, empiricamente, do início do mês de outubro até o início de novembro.
terça-feira, 2 de março de 2010
Marajá
Marajá é o nome e um fruto de uma palmeira da Amazônia. Seu tamanho pode ser comparado ao de uma azeitona, além do formato de um côco com cascas roxa e às vezes preta. Sua polpa é muito pouca na cor branca e às vezes rosa adocicada e azeda.
A palmeira da qual povém o fruto é uma árvore com altura de aproximadamente seis metros de altura. Também é conhecida como marajazeiro, especialmente no Pará. Seu caule é coberto de espinhos e as folhas também.
Com a polpa da fruta pode ser fabricado o licor de Marajá. As sementes podem ser usadas em adornos como brincos e colares. Sua madeira é usada no artesanato indígena e utensílios domesticos.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Azeitona
Azeitona é o fruto de uma árvore da família das oleáceas que congrega mais de 30 espécies diferentes. A mais conhecida delas é a Olea europea, ou simplesmente oliveira - uma árvore baixa, frondosa, com várias ramas e de troncos retorcidos. A principal característica da oliveira é o seu período de vida, um dos maiores no reino vegetal. Na Espanha, elas alcançam, em média, 300 anos a 400 anos. Algumas chegam até 700 anos. A mais velha delas encontra-se em Atenas, capital da Grécia, e tem mais de 1.200 anos. Diz a lenda que ela é a árvore mais resistente. O que não é bem verdade. A oliveira é sensível ao frio muito intenso. Tanto é que o inverno rigoroso que aconteceu na Espanha em 1956 causou a perda de imensos olivais e de quase toda a colheita de azeitonas daquela época.
Pode-se observar no Mediterrâneo algumas oliveiras silvestres, embora isso seja raro, pois nessa região ela constitui parte da agricultura e cobre importantes áreas de cultivo. Na Espanha, por exemplo, a maioria absoluta dos 2,5 milhões de hectares (6,17 milhões de acres) de plantação de oliva são destinados à produção de azeite, que gira em torno de 550 mil toneladas. Desse total, 37% são exportados. Isso significa que poucas pessoas no mundo têm acesso a tão fina e saudável iguaria. Seria necessário produzir muito mais azeite para que a saúde da população do Mediterrâneo pudesse ser copiada em todo o mundo.
A oliveira é conhecida como a árvore da eternidade e por isso mesmo não pode ser plantada em qualquer lugar. Uma escolha errada significa problema para o resto da vida, porque ela demora 40 anos para alcançar a maturidade. A escolha do local deve ser perfeita, não pode ter ventos fortes nem correnteza de água após o degelo.
Depois, todo cuidado é tomado durante a plantação, germinação e crescimento das árvores, para obter uma oliveira saudável e produtiva. Em condições normais, cada pé de oliva produz de 15 kg a 50 kg de azeitonas.
E para produzir 1 litro de azeite são necessários 5 kg do fruto.
Todos gostaram da história.