segunda-feira, 11 de julho de 2011

Abacate

domingo, 10 de julho de 2011

Guaraná

sábado, 9 de julho de 2011

Graviola

A graviola é citada como originária da América Tropical, mais especificamente da América Central e vales peruanos. Os exploradores espanhóis encontraram-na prosperando na região do Caribe e daí foi distribuída para todas as regiões tropicais no mundo. Data do início do séc. XVI as primeiras referências à espécie, considerada como sendo originária das Antilhas, e já cultivada pelas culturas pré-colombianas na costa peruana. No Brasil, foi introduzida pelos portugueses, também no século XVI, onde é também conhecida como jaca-de-pobre, jaca-do-Pará, coração-de-rainha, araticum-manso e araticum-grande. Nos países de língua inglesa é conhecida como “soursop”, “guanábana” nos países hispano-americanos, “zapote de viejas” no México, “corossolier” nos países de língua francesa, “durian belanda” na Malásia, “Katu-anodo” no Sri Lanka e como “zuurzak” na Holanda.
O fruto é uma baga composta, com peso que varia de menos de um quilo a até mais de dez quilos. Tem uma polpa branca, suculenta e ligeiramente ácida, muito aromática, de sabor agradável. A casca é verde-escura quando o fruto está desenvolvido e verde-clara-brilhante em frutos maduros.
Muito é dito sobre seu uso na medicina natural, propriedades diferentes são atribuídas às diferentes partes da graviola. Geralmente a fruta ou seu suco é tomado para vermes e parasitas, bem como as sementes esmagadas. O óleo que sai da fruta é misturado com óleo de azeitona para combater a nevralgia, reumatismo e artrites. As folhas são utilizadas sob a forma de chás e infusões para combater diabetes e problemas do fígado. Tribos nativas da Guiana usam chá da casca da folha como sedativo e tônico do coração. Estudos são realizados para analisar a efetividade de fitoquímicos presentes na graviola e sua eficácia no combate de doenças.
A polpa congelada da graviola, atualmente, já pode ser encontrada nos mercados europeus, norte-americanos e nas grandes cidades brasileiras. Pode ser consumida “in natura”, no preparo de sucos, sorvetes, compotas, purês, chutneys, geléias, gelatinas, pudins e coquetéis, de sorvetes, cremes, coquetéis, etc. A maneira mais conhecida de se saborear a graviola é sob a forma de creme.
Pouco é dito sobre os aspectos nutricionais da graviola. Podemos dizer que é boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, rica em vitamina C e incrementam o cardápio com vitaminas e minerais.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Goiaba

A goiaba é uma fruta nativa da América tropical, produzida pela goiabeira, que se adapta em diferentes solos, mas é importante cultivá-la em locais onde o vento frio não a atinja. É encontrada em qualquer época do ano, é saudável e saborosa. O melhor período de safra ocorre entre janeiro e maio.
Apresenta formatos diferentes, coloração da casca verde-amarela variável de acordo com a maturação do fruto, polpa de coloração variável podendo ser branca, rosada ou vermelha e interior preenchido por sementes.
Possui alto valor nutritivo. Contém grande quantidade de vitamina A, B1, C, cálcio, fósforo, ferro e fibras solúveis. As fibras solúveis possuem a capacidade de se ligar aos ácidos biliares interferindo na absorção de gorduras.
A goiaba é um fruto de alto benefício ao organismo humano, pois além de não conter muito açúcar, gordura e calorias, auxilia no combate a infecções e hemorragias, fortifica os ossos, os dentes e o músculo cardíaco, melhora a cicatrização e o aspecto da pele, retardando o envelhecimento, regula o aparelho digestivo, o sistema nervoso e dá maior resistência física. Pode ser consumida pela maioria das pessoas, devendo somente ser evitada por pessoas cujo aparelho digestivo é delicado ou por pessoas que apresenta problemas de intestino preso.
A ingestão de um pedaço de goiaba vermelha por dia pode reduzir consideravelmente os níveis de pressão arterial, do colesterol e triglicérides.
Uma das preparações mais conhecidas é a goiabada, doce típico da comida caipira (sul do Brasil) e consumido em quase todo o mundo. É feito à maneira da marmelada, de consistência bastante firme, composto por goiaba, água e açúcar. Acompanhada de queijo, em especial o queijo minas, forma o ’Romeu e Julieta’, tradicional

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Guabiroba

A gabirobeira pertence à família Myrtaceae, a mesma da goiabeira, e ao gênero Campomanesia, que apresenta 25 espécies distribuídas do México à Argentina sendo 15 delas nativas do Brasil. A espécie C. xanthocarpa subdivide-se atualmente em duas variedades: xanthocarpa e littoralis. O nome Campomanesia é uma homenagem ao naturalista espanhol Rodrigues de Campomanes e xanthocarpa é uma palavra grega que significa fruto (carpos) amarelo (xanthos).
O nome gabiroba tem suas raízes na língua tupiguarani e significa casca amarga. Dentre os seus nomes populares, destacam-se guavirova, guabiroba-miúda e guabirobeira-do-mato.
A planta é rica em vitamina C e seus frutos e folhas são utilizados no combate à gripe. As cascas possuem substâncias adstringentes que são indicadas no tratamento de diarréias, cãibras e males do trato urinário. É um fruto globoso, de sabor adocicado, de cor verde-amarelada e com poucas sementes.
Pode ser consumido in natura ou utilizado para se fazer doces, sucos e sorvetes, além de servir de matéria-prima
para o preparo de um delicioso e bastante apreciado licor.
No Brasil, a espécie ocorre de Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, sendo encontrada também no nordeste da Argentina, leste do Paraguai e norte do Uruguai.
Nas matas, onde a espécie ocorre, os frutos dessa planta servem de alimento para grande número de pássaros, pequenos mamíferos, peixes e até répteis, como o lagarto-teiú, que juntamente com o mono-carvoeiro, representam os dois principais agentes dispersores de suas sementes.

Hoje, a presença da árvore se restringe aos quintais e pomares caseiros no interior do país, já que não há cultivos comerciais expressivos dessa planta. A planta também é recomendada para arborização urbana. De fácil manutenção, ela quase não necessita de podas de condução e ainda produz abundante floração branca, o que lhe confere aptidão paisagística. São valorizadas ainda suas qualidades como planta melífera.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Figo

O figo não é uma fruta, mas o receptáculo da flor. A verdadeira fruta são os aquênios semelhantes às sementes que se desenvolvem junto com as imperceptíveis flores dentro do figo, é carnoso e possui casca fina e macia. Em seu interior encontram-se os verdadeiros frutos, as sementes e os restos das flores da figueira sendo todo conjunto completamente comestível. Por dentro, a massa rosada ou esbranquiçada é refrescante e se desmancha na boca, podendo variar o sabor entre insípido ou muito doce. Conforme as características de suas flores e formas de frutificação, existem quatro tipos gerais de fícus carica: caprifigo, smirna, comum e São Pedro Branco, sendo que as variedades mais cultivadas em todo o mundo pertencem ao tipo comum. No Brasil, a variedade mais cultivada comercialmente pertence também ao tipo comum.

A figueira-comum (Ficus carica) sua árvore, da família Moraceae é originária da região do Mediterrâneo. Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem, e presume-se que as primeiras figueiras com toda a sua história e seus mistérios tenham chegado às terras brasileiras já no século XVI.

Em geral, o figo é conhecido por possuir uma boa quantidade de açúcar, magnésio, potássio, cálcio, ferro e fibras. O consumo de figos junto com uma fruta cítrica ou outra fonte de vitamina C aumenta absorção de ferro do fruto. Possui também frutose, que é um açúcar diferente e mais digerível do que o açúcar branco. Os figos secos são altamente nutritivos, contribuindo com as Ingestões Dietéticas Recomendadas de cálcio, ferro, magnésio e quantidades razoáveis de vitamina B6 e folato. Tanto o figo fresco quanto o seco são ricos em pectina, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o colesterol do sangue.

Na culinária os figos verdes se destinam basicamente à industrialização de doces em compotas; os figos inchados são usados para a produção do figo-rami, uma espécie de passa de figo; os maduros são para produção de doces em pasta, ou ainda para consumo in natura.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Damasco

O damasco (ou abricó) é uma fruta de origem chinesa e siberiana, pertence à família da ameixa, da cereja e do pêssego. O damasqueiro pode atingir cerca de nove metros de altura e suas folhas são largas e arredondadas. É produzido em várias partes do mundo (da Turquia à Ásia Central), e com muitas variedades: damascos brancos, cinzas, pretos e ’pink’; pequenos como ervilhas e grandes como pêras, de sabores variados. No Brasil, apesar do cultivo em escala comercial ser praticamente inexistente, é possível encontrar o fruto fresco.
A fruta é pequena, arredondada, com casa e polpas amarelas, podendo ser pouco alaranjadas ou rosadas. Rica em fibras, pouco calórica e fonte de nutrientes. O betacaroteno (produtor da vitamina A), os carboidratos, o cálcio, o fósforo e a vitamina C se destacam, mas também possui vitaminas B1, B2, niacina e ferro. A semente do damasco é utilizada na produção de óleos ricos em ácidos oléico e linoléico, e vitaminas A e C.
Graças aos seus nutrientes, o damasco é um excelente antioxidante, deixando os cabelos, a pele e as unhas mais saudáveis. É importante também para manter a saúde da visão e dos ossos, para o sistema imunológico e produção de energia. Tem propriedades calmantes, digestivas e diuréticas.
Quando comprar o fruto fresco observe se a casca está brilhante, sem machucados ou marcas de insetos. A polpa tem de ser firme, cedendo levemente à pressão dos dedos. Pode ser conservado sob refrigeração por 2 ou 3 dias em um recipiente fechado para que a umidade seja controlada.
O consumo de damasco fresco não é muito popular em nosso país, sendo mais comum a aquisição do fruto seco ou como licores, geléias e sucos. O fruto seco é muito utilizado na produção de pavês, cremes, sorvetes, recheios e charlottes.
Os frutos secos tem maior concentração de nutrientes e, consequentemente, de calorias. Mas isso não é problema quando o consumo é moderado.