O uso mais difundido do guaraná, certamente, é o da fabricação de refrigerante. Mas, o xarope e o pó de guaraná são amplamente utilizados em vitaminas e vão bem com uma infinidade de ingredientes: farinha láctea, leite condensado, chocolate, creme de leite, cupuaçu, acerola, ovo de codorna, amendoim, castanhas etc.
De maneira pouco difundida, existem os pães de guaraná: as sementes maduras são torradas e moídas e transformadas em uma massa plástica de cor cinzenta. Depois de defumada e seca, a cor muda para vermelha-escura e pode até ficar roxa. Nessa fase, são preparados os pães (nos formatos de cilindro, de elipse e oval). Esses pães ficam extremamente duros (muito mais do que os pães italianos) e, para serem consumidos, precisam ser literalmente debastados com lima de aço.
Na Amazônia, progenitora inconteste do guaraná, o povo "lima" o pão de guaraná com o osso hióide (que sustenta os músculos da boca e tem formato de Y). Esse uso do guaraná na alimentação é atribuído, porém, de forma limitada a tribos indígenas como os Maués.
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