sexta-feira, 4 de junho de 2010

Banana


Nome científico: Musa spp
Família: Musáceas
Origem: regiões tropicais úmidas do Sudeste Asiático (Noroeste da Índia, Burma, Camboja, Sumatra, Java, Borneo, Filipinas e Taiwan)
Descrição e características da planta: as variedades de banana hoje existentes no mundo, que produzem frutos sem sementes, originaram-se do cruzamento entre duas espécies: Musa acuminata e Musa balbisiana. A propagação é feita somente através de mudas e produz um cacho após 10 a 18 meses de idade e o número e o tamanho de frutos depende de alguns fatores como: variedade, clima, fertilidade do solo, estado de sanidade da planta e cuidados nos tratos culturais. A inflorescência da bananeira é inicialmente constituída por flores femininas que formam os frutos em pencas e depois vêm as masculinas. Para a formação dos frutos não há necessidade de polinização das flores. A bananeira produz bem em locais de clima quente e com boa disponibilidade de água no solo. A planta não tolera geada.
Produção e produtividade: a banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, sendo explorada na maioria dos países tropicais (regiões quentes), principalmente na Índia, Brasil, Equador, Filipinas, China, Honduras, Costa Rica, Colômbia, Panamá e Guatemala. No Brasil, todos os estados são produtores de banana, mas os mais significativos são: São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rondônia, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro. As variedades mais difundidas no país são: Prata, Pacovan, Prata Anã, Maçã, Mysore, Terra, D’Angola, Nanica, Nanicão, Grande Naine e Ouro. O Brasil é o segundo maior produtor e maior consumidor mundial dessa fruta (FAO, 1991).
Utilidade: a banana pode ser consumida ao natural, frita ou cozida, em calda, doces, banana passa, farinha, flocos, banana chips e pode ser utilizado para a produção de álcool e vinagre. O fruto é rico em açúcares, sais minerais, principalmente em potássio e fósforo, além de conter teores médios de cálcio, ferro, cobre, zinco, iodo, manganês e cobalto e ainda vitamina A, tiamina, riboflavina, niacina e vitamina C. A casca pode ser usada na produção de hambúrguer, salsicha, macarrão, pão e biscoito. Da planta pode-se aproveitar tudo, tanto na alimentação humana e animal como na confecção de artesanato, na fabricação de papel e sacos para cereais com as fibras retiradas do seu tronco (pseudocaule).

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